Comentário da Liturgia do Sábado 
                       da 24ª Semana Comum.

           (I Tm 6,13-16;  Sl 99(100); Lc 8,4-15.)

 

Temos hoje uma parábola agrária que se lê num contexto profético. Ela segue o esquema de três mais um: três ameaças e um bom resultado. Os animais (aves), as plantas (espinheiros), os minerais (pedras) podem ser hostis à colheita, a semente exige proteção permanente.

A semente é a palavra, porque a Palavra de Deus é semente vital e fecunda, que cresce e se multiplica. Essa Palavra deve ser semeada pela pregação do evangelho. A semente está ameaçada por forças externas e internas, com as quais é preciso contar. Estas forças são: o demônio, o mundo e a carne. A elas acrescentamos a “superficialidade” e a falta de convicção.

Se cada planta dá fruto segundo a sua espécie, também a palavra de Deus dará fruto segundo sua espécie. A perseverança é virtude inculcada com freqüência.

Evangelizar é semear no coração das pessoas , provocar nele  uma revolução em sua maneira de  viver e de se  comportar em relação a deus e aos irmãos.

Os resultados das sementes lançadas são sempre imprevisíveis. O que importa é comunicar-se com Cristo e, nele, com todos os homens, semeando em seu coração. O Espírito fará germinar o terreno por processos  que vão muito além da nossa percepção.

O Senhor nos fala, devemos guardar seus mandamentos (1ª leitura) vivê-los com a ajuda da oração, pois somos o seu povo (salmo). E com sua graça trabalhamos nossa conversão.

Somos seus discípulos atuais e devemos continuar semeando sua palavra, devemos desejar ser e viver como alguém que tem sempre o que oferecer para o reino de Deus.


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