13 de abril de 2019-04-22

MINHA PRETA, DODÓI...

Lá fora sol, música, alegria. Mas, aqui dentro do meu coração, só tristeza.
A Preta parece estar nos seus últimos momentos. Dei-lhe água e o remédio para dor. Queria alimentá-la, mas se recusa; seu olhar me pede para que eu não insista...
Rogo a Deus por uma palavra de conforto, que estou precisando...
 


Nair, não fique assim. É a ordem natural das coisas, você sabe disso. E sabe também que a sua alminha inocente e tão bondosa que te ama tanto (acredite); ela está grata, vê sua preocupação, está agradecida de verdade; mas nesse momento triste, eu sei, os felinos gostam de se recolher, querem partir sozinhos, sem ninguém e nada para perturbá-los. Não insista mais com comida ou remédios. Agora ela precisa de paz. Deixe-a quietinha, ela já se despediu de você e aguarda os anjos virem buscá-la. Os gatos sabem que eles existem e sabem também que lá na Espiritualidade encontrarão socorro e tudo que precisam para curar-se dos efeitos nocivos que a carne passa para o espírito.
Fique tranquila, Nair. Você fez o que pôde, o que estava ao seu alcance. Não se amofine mais que isto te faz mal, e não é o que a Preta quer. Ela te ama e por isso mesmo quer ver o teu bem. Fica em paz, Nair. Nem tudo são espinhos nesta vida, aguarde momentos bons.
Um beijo,
Teu anjo guardião.  
 

 
Nair Lúcia de Britto e Meu anjo-guardião
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 23/04/2019
Código do texto: T6630587
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