Dia 100 Jeremias 37 – 42. Calabouço, Cisterna, a Queda.

06 de Abril de 2019

Hoje é um dia especial para o nosso Diário de Leitura, é o nosso 100º dia! Essa data merecia uma comemoração! Confesso que fico feliz pois ao longo desses 100 dias tive a oportunidade de não falhar nem um dia na leitura, ou seja, pude meditar na Bíblia todos os dias infalivelmente, na verdade, estou a mais de 100 dias assim, uma vez que esse projeto iniciou imediatamente após o termino do projeto passado, mas não lembro quantos dias li antes de ter um dia de “falha”. De qualquer forma, na leitura de hoje veremos também um momento especial da vida de Jeremias: A queda de Judá.

Jeremias é mais uma vez preso (Jr 37 13.17), dessa vez é lançado no calabouço por Jurias,o capitão da guarda, mas, depois de muitos dias é solto a mando do Rei Zedequias. Entretanto, teria sido melhor permanecer preso, porquê, ao voltar a entregar suas profecias, os príncipes de Judá se reuniram e lançaram Jeremias em uma cisterna antiga que já não tinha água, mas que tinha o fundo cheio de lama. La atolaram Jeremias e o deixaram para morrer de fome (Jr 38.2-6)

Vale lembrar que o livro de Jeremias não conta suas histórias em ordem cronológica, então é possível que algumas dessas prisões que citamos já tenham sido mencionadas no passado; cabe-se um estudo mais aprofundado desse livro a fim de compreendê-lo em sua ordem correta de fatos. Em nossa leitura no entanto, apresentamos apenas impressões superficiais, não confunda o leitor esse diário com um “Comentário Bíblico”, embora comentemos a Bíblia, ele é um Diário de Leitura e não tem pretensões de ir muito além disso.

No 9º ano do reinado de Zedequias, Nabucodonosor cercou Jerusalém com o seu exército, dois anos depois, no ano 11º, abriram uma brecha no mudo da cidade e a invadiram (Jr 39.1); caia assim Jerusalém, seus príncipes foram capturados, as casas foram queimadas e os filhos do rei Zedequias foram mortos na sua frente, depois o próprio rei teve seus olhos arrancados e fora levando como prisioneiro à Babilônia (Jr 39.6-8). Tudo isso poderia ter sido evitado se a palavra dada por Jeremias fosse ouvida e o rei se entregasse (Jr 38. 17-18).

O rei da Babilônia deixou, no entanto, os pobres e miseráveis em Jerusalém, a Jeremias foi permitido escolher o seu destino, poderia seguir para a Babilônia ou ficar em Jerusalém (Jr 40.3-5), ele estava livre para decidir seu destino. Jeremias optou em ficar em sua terra com o restante de seu povo. Ouso dizer que não foi uma decisão sensata, mas penso também que assim ele teve como continuar a orientar o seu povo, de fato, Jeremias amava seu povo e a sua terra.

O povo então reuniu-se e pediram a Jeremias que consultassem a Deus, queriam saber a vontade de Deus para suas vidas, desejavam saber como proceder. Disseram a Jeremias que cumpririam a vontade de Deus, fosse ela uma palavra boa ou má, isso cumpririam (Jr 42. 1-6). A palavra do Senhor veio a Jeremias, e mensagem era simples: O povo deveria permanecer em Jerusalém, deveriam reconstruir a cidade e se firmarem lá, em hipótese alguma deveriam fugir para o Egito, como alguns pensavam, se assim o fizessem encontrariam lá o seu fim (Jr 42. 7-22).

Qual foi a posição do povo? Bem, isso ficara para nossa leitura de amanhã! Hoje encerramos por aqui, com o profete Jeremias em uma terra destruída, cercado por um povo assustado com a guerra e desesperado em busca de orientação.

Adriel M
Enviado por Adriel M em 06/04/2019
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