Dia 80 Isaías 1 – 6 . Malakh YHVH, Até o boi, Hipocrisia, Profe
Isaías
cia?.
17 de Março de 2019
Hoje, antes de iniciarmos nosso comentário, voltaremos a questão do “o anjo do Senhor”, muito se pode ler na internet sobre isso, fato é que algumas vezes em que encontramos essa expressão, nos deparamos com situações que nos fazem pensar ser esse anjo o próprio Deus, como no caso do chamado de Moisés, mas em outras, parece ser um simples anjo, como no nascimento de Sansão (quando “o anjo do Senhor” não aceita sacrifícios e pede que sejam feitos para Deus) e no caso do Censo feito por Davi em Israel.
Não pretendo aqui demonstrar ponto a ponto, mas de forma breve, gostaria de expor que não podemos afirmar que “o anjo do Senhor” é sempre uma manifestação de Deus, para isso, podemos acompanhar o relato em I Cr 21.15-27, ali, podemos ver um ano que ora é chamado de “um anjo” (vs 15) e ora de “o anjo do Senhor” (vs 16), ao final do texto, o próprio Deus dá ordens a esse anjo, mostrando assim que tal anjo não era Deus.
No livro e Isaías teremos um verdadeiro banquete bíblico, encontraremos profecias, palavras de sabedoria, apelos ao arrependimento e uma série de outras coisas; confesso que não simpatizava com esse livro quando era mais jovem, mas, com o tempo, passei a compreender mais seu significado e sua beleza saltou aos meus olhos.
A começar por uma comparação divina em seu capítulo 1 no verso 4. Lemos que Deus diz que até o boi conhece o seu dono, mas Israel não conhecia o Senhor. Fato é que vemos a fidelidade dos animais, vemos até a fidelidade dos povos aos falsos deuses, mas nós, ignoramos aquele que é a a própria Verdade.
Isaías também denuncia-nos a hipocrisia do povo, vemos Deus falando sobre como Ele abomina as festas religiosas que andam cheias de pecado (Is1.13); Não adianta seguirmos uma receita ritualística, Deus preocupa-se com o nosso coração. Boas ações, caridade, demonstrações de amor ao próximo, nada disso é valido se não temos uma vida reta com o Senhor.
No segundo capítulo lemos o que aprece ser uma profecia messiânica, (Is 2.4) lemos sobre um futuro de paz, onde as nações não mais guerrearão, onde os povos viverão em comunhão e não aprenderão mais a guerra. Talvez fosse isso que os Judeus esperassem de Jesus, um líder que, através de uma última guerra, pusesse fim as guerras.