Comentário da Liturgia da 4ª feira
                da 24ª Semana Comum

       (1Tm 3,14-18; Sl 110(111); Lc 7, 31-35)

 

 

A 1ª leitura nos diz que em Deus encontra-se toda verdade e nela devemos fundamentar nossa vida.

Cristo demonstra que tanto ele como João Batista anunciavam a mesma mensagem, a verdade, embora com métodos diferentes: João, no deserto, mais austero, mais distante dos homens. Cristo, mais sensível, em convívio maior com o povo. Ambos foram criticados e desprezados pelos fariseus e hipócritas, pois visavam atacar a própria mensagem viesse ela de quem viesse de uma forma ou de outra.

A Palavra nos leva a pensar e a tomar uma decisão: ou acolher ou desprezar.

“Os filhos da sabedoria justificam a sabedoria”. Os filhos espirituais de Jesus seguem a Jesus, valorizam sua pessoa, apreciam sua sabedoria, dão razão a seu modo de proceder, qualificam suas atitudes como dignas e justas, e procuram imitá-lo. Os que não são seus filhos espirituais desclassificam suas ações e sua doutrina, como foi o caso dos fariseus, saduceus e outros que desprezaram e lutaram contra Jesus. E como é o caso de todos os pecadores obstinados.

Aqueles que o acolhem sua mensagem estão com ele, querem permanecer nele. E diante do seu convite devemos dizer: Sim, Senhor aqui estou, cuida de mim, conduz meus passos, me ajuda a ser testemunha  desta pertença, neste mundo  secularizado.

Nós devemos como o salmista cantar que grandiosas são as obras do Senhor.Que a sua palavra é luz para nossa caminhada.

         Precisamos dar testemunho com a nossa vida, nas atitudes, nos gestos, nas palavras, nos caminhos que seguimos, mostrando que Jesus é o Senhor da nossa vida, como fez São Januário e seus companheiros, de quem hoje celebramos o martírio.

A palavra de Deus faz bem àquele que a escuta, acolhe e a transforma em vida. A vida precisa ser pensada, refletida  e mudada para melhor.

 

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