Dia 63 Provérbios 8 – 14. Água roubada, O preguiçoso, Joia de porco, Silêncio.
Provérbios
28 de Fevereiro de 2019
Seguindo pelo livro de provérbios adentro, podemos encontrar os mais variados tipos de dizeres; ha provérbios agrupados sobre temas específicos e provérbios soltos sobre os mais variados temas. Embora possamos encontrar sabedoria em todos eles, selecionamos alguns para alvo de nossos comentários de hoje.
Comecemos então pelas águas roubadas (Pv 9.17) e pão comido escondido, segundo Salomão eles são melhores. Verdade seja dita, aquele brigadeiro que furtivamente desapareceu da mesa antes da hora do parabéns tem um um gostinho todo especial, o gosto da conquista, o gosto do crime. Infelizmente temos essa tendência a gostar do proibido, do errado; quanto mais se proíbe algo, mais nos sentimos atraídos, esse provérbio resume esse sentimento.
Você já preparou um churrasco? Já teve a experiência de ao abanar o fogo ser surpreendido com uma virada de vento que jogou toda a fumaça para os seus olhos? Fumaça e olhos não são uma boa combinação, assim como a preguiça e o trabalho (Pv 10.26). Nesse verso, podemos ver como a preguiça é algo odioso para aquele que sofre as suas consequências. O preguiçoso se acha sempre sábio, mas a verdade é que aqueles que precisam conviver com ele amargam sua companhia.
Li em certo livro que homens podem até gostar de brincar com uma porca na lama, mas ninguém gostaria de almoçar com ela; esse texto é um paralelo do provérbio que diz que a beleza em mulheres sem juízo é como uma joia em focinho de porco (Pv 11.22). Joias enfeitam e trazer beleza, mas uma porca por mais enfeitada que seja ainda é uma poca, desse mesmo modo, uma mulher sem qualidades interiores, por mais bonita que seja, ainda é uma mulher vazia e dificilmente irá atrair bons olhares. Podemos contextualizar esse verso para ambos os sexos.
Encerramos hoje com um conselho a todos os que gostam de falar demais, (Pv 13.3) Salomão nos afirma que aqueles que falam menos acabam correndo menos risco e guardando a sua alma, em contra partida, aqueles que muito falam, acabam trazendo sobre si pertubações. O silêncio, em muito casos, consegue ser mais eloquente que um turbilhão de palavras.