Dia 42 – I Samuel 1 – 7. O consolo de Ana, Os filhos de Eli.

I Samuel

7 de Fevereiro de 2019

Hoje iniciamos a história daquele que é, muito provavelmente, o meu personagem favorito de todo o antigo testamento, profeta Samuel. Sua história mistura-se com a história dos reis de Israel e, pouco a pouco a pouco o profeta vai saindo se cena e da lugar a outra figura ilustre, o rei Davi.

Ao lermos sobre o nascimento de Samuel, vemos mais um vez um conflito familiar causado por um casamento polígamo, a mãe de Samuel era a esposa preferida, mas era estéril, isso fazia com que fosse menosprezada por aquela que, sendo menosprezada pelo marido, era capaz de engravidar.

Fruto de um pedido a Deus, Samuel é entregue aos cuidados do sacerdote Eli e ali cresce e inicia sua vida de serviço a Deus logo em seus primeiros anos.

É interessante perceber que sua mãe, ainda sem saber se viria a ter filhos um dia, ora a Deus e chora amargamente pedino por um filho. Ana orou colocando todo o seu coração diante de Deus, dia a Bíblia que, após orar, Ana retornou para sua casa com o coração em paz (ISm 1.18) mesmo sem ter uma resposta da parte de Deus.

A oração é falar com Deus e quando de fato estamos ligados a Ele, quando colocamos verdadeiramente sobre Ele nossas ansiedades, nós alcançamos a paz. Não que não hajam mais problemas, não que nos tornemos alienados dos sofrimentos do mundo, mas temos o consolo dado pelo Espírito Santo.

Samuel então nasce e é levado à casa d Eli. Podemos ler que ele crescia e servia a Deus de forma honesta e pura, isso contrata com a atitude dos dois filhos de Eli, Hofini e Finéias. Esses dois homens não tinham temor algum a Deus (ISm 2.12), eles viviam suas vidas as custas do sacerdócio, mas desprezavam por completo a Deus. Não tinha vergonha de suas atitudes a ponto de ser notório a todos suas vagabundices (ISm2.22).

Esse tipo de situação nos faz pensar até onde vai a educação de um pai. Pelo texto bíblico, vemos que Eli era um bom servo do Senhor, mas seus filhos não, já Samuel era. Teria Eli erado na criação de seus filhos e consertado o erro na de Samuel? Ou será que os criou da mesma forma embora cada um tenha decidido seguir um caminho?

Infelizmente não tenho condições de responder tal pergunta, mas fica aqui a observação para estudos futuros: “Até onde o comportamento adulto é fruto da educação na infância”.