Comentário da Liturgia da 2ª feira da 24ª Semana Comum

                   (1Tm 2,1-8; Sl 27(28); Lc7,1-10)

 

Na cidade de Cafarnaum havia um oficial romano, pagão, simpatizante da religião e das práticas judaicas que havia inclusive mandado construir uma sinagoga para o povo.

Este havia ouvido falar de Jesus, do que Jesus pregava, das curas que realizada, que acolhia a todos, sem fazer acepção de pessoas; o que o encorajou a enviar mensageiros suplicando a cura do seu empregado que se encontrava doente, quase à morte.

O oficial reconhece a dignidade especial de Jesus e a sua indignidade a ponto de não ir até Jesus, e de dizer que não merece que o Senhor entre em sua casa. Motivo pelo qual pede que o Senhor cure seu servo amigo, à distância, não necessitando estar junto do enfermo.

Jesus ficou admirado diante de tamanha fé. Não havia encontrado fé entre os judeus que também haviam ouvido falar dele, de suas obras, e inclusive estavam a sua espera, segundo as escrituras.

Neste episódio vemos que a Religião de Cristo estava destinada a todos, também aos pagãos, ao mundo inteiro.

A frase de humildade e de confiança do  centurião pagão é hoje repetida por todos os sacerdotes celebrantes e por todos os comungantes, na Santa Missa, no mundo inteiro:”Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo”.

A fé é fundamental para que haja cura. Se temos fé e confiança em Deus ele sempre ouve as nossas preces. O salmista expressa isso muito bem. Ele diz: Bendito seja o Senhor por que ouviu o clamor da minha súplica. Ele é minha força, meu escudo, minha proteção, meu Senhor.Meu coração nele confia.

São Paulo nos diz na 1ª leitura que elevemos nossas preces pelas autoridades para que todos cheguem ao conhecimento da verdade. E a verdade se chama Jesus. A salvação está em Jesus. Oremos por nossos governantes, pelas autoridades para que tenham amor pelo povo, como o centurião tinha pelo seu empregado, e para que reconheçam que a cura e a salvação de  todos os problemas da nossa nação, e do mundo está em Deus.



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