Dia 06 – Gênesis 33 – 39. A vida de Esaú, Falsos deuses, Judá e Tamar, O Deus de José
1 de Janeiro de 2019
Hoje, oficialmente iniciamos a leitura de 2019, é bem verdade que já estamos no sexto dia, mas não quis perder esses seis dias de leitura, vamos então às consideração.
O encontro de Jacó e Esaú é bem bonito, depois de anos sem se verem (creio que algo em tono de 14 anos) os irmãos se encontram com muita afetuosidade, Esaú chega a chorar abraçado com seu irmão. É engraçado lei isso, porque Jacó temia esse encontro, afinal havia fugido dele jurado de morte. Gostaria de saber como foi a vida de Esaú nesses 14 anos em que ficou longe de seu irmão. Que experiencias teria ele vivido? Como Deus trabalhou em seu caráter para ele chegar a esse ponto? Fica ai o pedido de auxílio, quem o souber, favor me informar.
Um fato curioso acontece no caso Diná, após toda a confusão, Jacó pede aos seus familiares que se livrem dos falsos deuses. Isso mostra que não deveria ser apenas Raquel que possuía alguns deuses, é possível que os servos de Jacó e talvez até alguns dos seus filhos tivessem um ou outro amuleto. Não creio que Jacó aprovasse esse tipo de atitude, mas o compromisso com Deus é algo pessoal, não se pode obrigar alguém a adorá-lo e sem dúvida naquela família muitos não o temiam como Ele merece.
Preciso aqui ressaltar um ponto, Judá era um homem meio egoísta. Ele teve medo de deixar seu terceiro filho casar-se com Tamar, mas a obrigou a viver como viuvá e sem descendentes, quando soube que ela estava grávida, sua primeira providência foi mandar queimá-la. Muitas vezes agimos assim, olhamos sempre os nossos problemas e somos insensíveis a dor do outro, por sorte, a história tem um final menos trágico.
Chegamos em fim a uma das minhas histórias favoritas de toda a Bíblia, a história de José! É interessante pensar que o próprio José não conseguiu compreender seus sonhos, talvez ele não imaginasse que tudo aquilo se concretizaria, mas a Bíblia fala que seu pai guardou tudo isso no coração. Mesmo achando estranho o sonho em que o Sol e Lua e 11 estrelas se curvavam aos seus pés (fácil correlação com Jacó sua esposa e filhos) Jacó guardou isso em seu coração, fez ele bem em guardar, uma vez que décadas a frente teria a oportunidade de ver esse sonho concretizado.
Em defesa de José gostaria de colocar um ponto em destaque. Não concordo com a interpretação que José era um homem soberbo e por isso sofreu todos os males que veremos a seguir, não encontro respaldo para tal entendimento, José era sim um bom filho, diferente de muitos dos seus irmãos. Ele era invejado por ser o preferido do seu pai e, como se já não fosse o suficiente, seu pai o usava como supervisor dos seus irmãos. José era um homem correto, inclusive é jogado no cárcere por se recusar a deitar-se com a esposa de Potifar, por agir certo José mais uma vez recebe o mal como pagamento. Não podemos atribuir os sofrimentos vividos por José a um apaga divina por sua suposta soberba.
A Bíblia fala que Deus era com José, mas não parece. Não se olharmos o Deus pregado em algumas igrejas hoje em dia. Tudo dava errado para José, mas ainda assim Deus era com ele. Ele foi vendido, escravizado e depois preso injustamente, não lemos que Deus falou com ele, ou que lhe deu outros sonhos e visões, mas sabemos que Deus era com ele, e em tudo o que ele fazia todos podiam ver a mão de Deus se manifestando.
Que esse mesmo Deus possa ser conosco nesse ano de 2019 e que a história de José possa nos inspirar a ser fiel independente das situações.