Comentário da Liturgia da 5ª feira da 23ª Semana Comum
(Cl 3,12-17; Sl 150, Lc 6, 27-38)
O amor ao próximo, em particular aos inimigos, ocupa boa parte do discurso pragmático de Jesus. Dirige-se a todos os que escutam.
Convém “tomar juntos os quatro verbos que reúnem e articulam: o afeto ou atitude “amai”; as obras, “tratai bem”; as palavras,” bendizei”; a oração, “rezai”. Sobre o último podem-se recordar: Moisés intercedendo pelo faraó, Jeremias por seus perseguidores. Pela oração o ofendido recomenda a Deus o ofensor, e isso é grande benefício; ao mesmo tempo olha o ofensor num perspectiva superior. A oração favorece os três atos precedentes.
“Façam aos outros somente aquilo que vocês gostariam que outros fizessem a vocês”. Este tema apregoado por Cristo, é um dos fundamentos do Evangelho e da correta convivência da humanidade. Se duvida como tratar o próximo, consulte seus próprios desejos. Não somente tratar como o tratam, mas como desejaria que o tratassem.
São Paulo na 1ª leitura nos exorta a fazermos a experiência do amor misericórdia.
A grande novidade do Reino é o amor misericordioso de Deus, revelado em Jesus e comunicado a todos nós.
O Deus do amor e da paz é bondoso e misericordioso para com todos. Assim também devemos ser. A liturgia de hoje nos convida a sermos misericordiosos.
O amor misericordioso é a grande expressão da nossa fé Ele nos leva a exercer a virtude da temperança.
São Francisco fez a síntese desse amor quando disse que devemos amar mais que ser amado.
São João Crisóstomo, que hoje celebramos, nos dá uma direção para o amor misericórdia. É saber que todos os dias há um combate a ser travado, mas há também o bálsamo para curar as feridas.Entender que a cruz é o bálsamo para a ferida mais aprofunda que temos.
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