Comentário da Liturgia da 3ª feira da 23ª Semana Comum

                  (Cl 2,6-15; Sl 144(145);Lc 6,12-19)

 

 

Jesus rezava sempre. Este fato impressionou o médico e evangelista São Lucas, como impressionou os discípulos, impressiona os santos e a todos nós.

Jesus se retirava muitas vezes, como vemos em diversas passagens evangélicas, a lugares solitários e a montanha para rezar. Foi justamente observando isto que um dia um dos seus discípulos lhe pediu: “Senhor, peço-lhe que nos ensine a rezar (Lc11, 1).

Na passagem de hoje Lucas enfatiza que Jesus subiu a montanha, passou a noite em oração antes de eleger, entre os discípulos, o círculo dos apóstolos.

Jesus em seguida dirige-se a grande multidão que afluía de muitos lugares, já simbolizando a igreja de judeus e pagãos ensinando-lhe, curando os doentes e libertando os possessos. Todos queriam tocá-lo, porque dele saía uma força milagrosa que curava.

O senhor é muito bom para com todos, diz o salmo 144. E Paulo acrescenta na 1ª leitura: “vós estáveis mortos... ele, porém vos vivificou com ele, perdoando-vos todos do pecado. Cancelou o documento de nossa dívida, com suas cláusulas contra nós, e o anulou, pregando-o consigo na Cruz”. Somos salvos pelo sangue de Cristo. A Palavra de Deus nos alerta para rompermos com o pecado.

Como a oração era atividade constante na vida de Jesus, deve também ser na nossa. É necessário rezar, sem jamais desanimar para darmos continuidade à missão de Jesus nos dias atuais.

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