Comentário da Liturgia da 2ª feira da 23ª Semana Comum
(Cl 1,24- 2,3;SL61(62);Lc 6, 6-11)
A Sinagoga era o lugar de ensino de Jesus naquele dia de descanso. Doutores da lei e fariseus maus intencionados espiam Jesus, em silêncio, tentando lhe preparar uma cilada para acusá-lo diante das autoridades. Eles já haviam decido não aceitá-lo e buscavam um motivo para condená-lo.
Jesus já havia proclamado ser o Senhor do sábado noutro momento de confronto. Conhecendo os corações e os pensamentos dos seus adversários lança a pergunta:Nos dias de descanso, é permitido fazer o bem ou o mal? Salvar uma vida ou permitir que ela se perca?
Jesus ensina com a Palavra e dá uma lição com o milagre. Curar é fazer o bem, arrancar ou afastar da morte. Omitir o socorro em tais circunstâncias é fazer um mal. O doente centraliza e concentra a atenção.Pois bem a saúde, a vida é mais importante que o sábado. Jesus provoca e desafia os desumanos intérpretes da lei, “que ditam injustiças invocando lei”(Sl 94,20), e eles por falta de razões reagem com o rancor.
O homem da mão seca representa a miséria de toda humanidade. Jesus ao curá-lo, cura nossas paralisias, cura o homem todo para que possa fazer o bem, como São Paulo que se tornou Ministro da Palavra da salvação em Jesus Cristo (!ª leitura).
Cantemos com o salmista: “ A minha glória e salvação estão em Deus”(Sl 61) e digamos ao Senhor o que está seco em nossa alma, em nosso coração, em nossa vida para que Ele nos coloque no meio e nos cure.
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