Comentário da Liturgia do 23 º Domingo do Tempo Comum

      (Sb 9,13-18;Sl 89(90);Fm 9b-10.12-17; Lc 14,25-33)

 

Jesus caminha para Jerusalém a fim de padecer e morrer. Nesse contexto soam as condições para o seguimento. Os vínculos puramente humanos de família, o interesse pessoal, interferem muitas vezes e contrastam com o chamado de Jesus. Por isso o seguidor ou discípulo de Jesus tem que rejeitar esses impedimentos.

Jesus é o valor maior que todos os demais valores humanos e vitais. Se os componentes da minha família são discípulos de Cristo, tanto melhor Mas, com eles a ou sem eles, o importante é ser discípulo de Jesus de qualquer forma.

As duas parábolas insistem no conhecimento das condições e na plena consciência com que se deve tomar a decisão de seguir a Jesus. Talvez se inspirem nas normas de prudência que a sensatez ordena: “Com sensatez constrói-se uma casa... com estratagemas se ganha a guerra”(Pr 24,3.6).

Na 1ª leitura temos uma prece par a obter a sabedoria, a prudência para discernir os caminhos de Deus e os seus desígnios.

Começar a ser discípulo de Jesus é fácil. Mas o importante é persistir neste propósito até o fim. Se quero ser discípulos de Jesus, é preciso refletir bem antes o que isto significa, a que missão e deveres me comprometo.  Isto exige de mim muita renúncia.    


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