Comentário da Liturgia do Sábado da 22ª Semana Comum
Festa da Natividade de Nossa Senhora
(Mq 5,1-4ª; Sl 70;Mt 1, 18-23)
Vemos na 1ª leitura que Deus mostra sua fidelidade embora seu povo seja infiel.
A história da salvação vai acontecendo dentro da história da humanidade.
A bênção genesíaca, que era expansiva, ”crescei e multiplicai-vos”, aqui em Mateus se torna linear, em progressão ininterrupta até a plenitude histórica do Messias. Ele neste texto se refere a árvore genealógica e nascimento de Jesus.
Abraão é o pai dos crentes, Davi o fundador de uma dinastia real; ambos beneficiários de promessas divinas. Jesus é o filho da história humana e da promessa divina, portanto muito mais importantes que estas duas personagens importantíssimas do Antigo Testamento que foram, como todas as outras, apenas uma preparação para a vinda do Salvador, Jesus Cristo.
O relato mostra com toda clareza que a maternidade de Maria não é obra de José, mas do Espírito Santo, fato que é afirmado duas vezes no breve relato.
O profeta Isaías que nasceu em 770 a.C.havia profetizado o que agora se cumpria: O Messias, o Salvador, ou o Cristo, nasceria de uma virgem, por intermédio de Deus.
A Igreja católica comemora hoje, no mundo inteiro, a festa da Natividade de Nossa senhora.
Obs:
A festa da Natividade era celebrada no Oriente católico muito antes de ser instituída no Ocidente. Segundo uma bela tradição, tal festa teve início quando São Maurílio a introduziu na diocese de Angers, na França, em conseqüência de uma revelação, no ano 430. Um senhor de Angers encontrava-se na pradaria de Marillais, na noite de 8 de setembro daquele ano, quando ouviu os anjos cantando no Céu. Perguntou-lhes qual o motivo do cântico. Responderam-lhe que cantavam em razão de sua alegria pelo nascimento de Nossa Senhora durante a noite daquele dia.
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