Comentário da Liturgia da 5ª feira 
                da 22ª Semana Comum

              (Cl 1, 9-14; Sl97(98); Lc5, 1-11)

 

São Paulo na 1ª leitura faz a petição dos carismas pelos colossenses a fim de eles agradem ao Senhor, frutifiquem, cresçam agradecidos por terem sido resgatados das trevas para a luz.

O salmista canta: “O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações”.

No relato de Lucas, até agora Jesus age sozinho, no território da Galiléia. Daí para frente vai alargar seu campo de ação e rodear-se de colaboradores. Pregava sozinho nas margens do lago de Genesaré, comprimido pelo povo que o ouvia. Usa, em seguida, a barca de Pedro que voltava de uma noite de insucesso na pesca como plataforma para a pregação. Ao final da mesma ordena a Pedro que lance as redes.

 Este e seus sócios, Tiago e João, sabiam que o horário era desfavorável, mas em atenção ao “Mestre” obedeceu e ficaram impressionados com a pesca estupenda. Como pecador, sente que Jesus deve afastar-se dele e prostrado aos seus pés chama-o de “Senhor”, título que era dado a Deus.

A abundância da pesca simboliza para a comunidade a expansão da Igreja que tem como primeiro chamado Pedro. Ao final da cena se acrescentam os dois irmãos que formarão o trio dos íntimos. Ao chamado responderam com  o seguimento imediato e incondicional.

Como Jesus disse a Pedro: ”não tenha medo”, também nos diz hoje. E acrescenta: farei de vocês outros Cristos. Não tenham medo de se entregar e proclamar que Eu sou o Senhor.

Somos convidados a não ter medo, a proclamar que Jesus é o Senhor das nossas vidas, a ir em frente, a segui-Lo com fidelidade, a permacermos n’Ele,a a sermos pescadores de almas.


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