Comentário da Liturgia da 6ª feira da 21ª Semana Comum

              (ITs 4,1-8; Sl 96(97) Mt 25,1-13)

 

A comparação retrata um costume reinante naquela época. As noivas, com suas amigas, moças do local, aguardavam em sua casa a chegada do noivo com lâmpadas acesas. Este vinha com os amigos até a casa da noiva, par levá-la à sua própria casa, em procissão luminosa. Aí se oferecia um banquete aos convidados. O banquete é celebrado à meia-noite, e assim se introduz o tema da vigilância.

As moças são classificadas em negligentes e prudentes. As lâmpadas e o óleo que as alimenta são expressão de vigilância noturna. Servem para inculcar a responsabilidade pessoal: aqui não vale descuidar-se fiando-se no(a) outro (a).Mesmo porque, essa  noite não e noite para dormir

Nesta comparação Jesus Cristo é o esposo ou o noivo, e a Igreja ou a Religião Cristã é a esposa ou a noiva. As 10 virgens representam todos os cristãos.

No momento da morte, quem tiver com a fé acesa e a alma cheia de amor por Deus pelo próximo, terá entrada no céu. Quem, porém, tiver sua fé apagada e a alma destituída de amor, não terá direito ao céu.

O senhor vem. Jesus Cristo vem. Na sua 1ª vinda os apóstolos abandonaram o barco para segui-lo. Devemos estar vigiando, preparados, com santidade para a sua 2ª vinda. São Paulo diz na 1ª leitura: “Deus não nos chamou à impureza, mas a santidade”.

Todos nós nascemos e um dia faremos nossa passagem para a vida eterna. A morte cristã deve ser preparada de maneira cristã.

No mundo pós-moderno banalizamos ou deixamos de lado a questão da morte. A morte nos pergunta: Como estão vivendo? Somos frágeis e podemos morrer de uma picada de inseto à queda de um avião.Estejamos portanto preparados: amemos os nossos agora, perdoemos hoje, nos reconciliemos enquanto  há tempo.

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