Comentário da Liturgia da 3ª feira
da 21ª Semana Comum
(I Ts 2,1-8; Sl 139; Mt 23, 23-26)
Jesus faz seu anuncio confrontando a doutrina oficial das sinagogas e do Templo, instruindo as comunidades e advertindo-as sobre a incoerência entre o ensinamento e a vivência da mesma pelos mestres da lei e fariseus. Os mesmos em nome de coisas pequenas sacrificam o importante, também exigido pela lei e pelos profetas. Há duas categorias de preceitos: os muito importantes e os menos importantes. A primeira preocupação é executar os muito importantes, sem, contudo deixar de lado os menos importantes, como por exemplo: cumprir as cerimônias e preceitos externos e deixar de praticar a verdadeira caridade. É mais importante dar mais valor ao interior, isto é, às intenções a corretas, à pureza d’alma, do que às ações apenas exteriores.
Por este motivo a perseguição foi aumentando contra Jesus enquanto este tentava ainda salvar os fariseus dando-lhes oportunidades de conversão. Mas, eles na sua auto-suficiência não se deixavam tocar.
Foi assim também com Agostinho que durante 33 anos viveu a libertinagem, mas a oração persistente da mãe triunfou e ele se abriu para Deus e chegou a ser doutor da Igreja.
São Paulo diz na 1ª leitura que Deus examina o nosso coração. Ele nos sonda, nos conhece, nos ama e quer nossa felicidade.Diz também que é no amor, na ternura, na misericórdia que se gera um filho para Deus.
É desta forma que devemos levar o Evangelho para os irmãos Se não for pela misericórdia as pessoas não são atraídas.
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