Sombras que muitos não conhecem
"Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.", (Epístola do Apóstolo Paulo aos Romanos 7:21).
Há luzes demais sobre nós. Reflexos e projeções que lançam sobre as pessoas imagens pertencentes ao mundo que estamos construindo. Revelamos bondades, concertos, coragens, sentimentos e conquistas. Permitimos aproximações que ressaltam os aspectos positivos do caráter, da personalidade e do comportamento humano. Afinal, as pessoas desejam amar o que há de bom em nós, como se fossemos constituídos somente de claridades. Num esforço perpétuo de ser o que esperam que sejamos – visto que as expectativas são companheiras dos amores - seguimos, não raramente, dissimulando falas, pensamentos, vontades e desejos.
Há sombras que muitos não conhecem. Caminhos aparentemente esquecidos que se manifestam com a chegada da intimidade. Lá estão, inertes à espera de oportunidades e imprevistos que podem sacudir a alma e florescer o que se pretendia esconder. Caixas que foram fechadas por um longo tempo, envelhecidas e silenciosas. Nossos temores de rejeição e culpa surgem como sentinelas que protegem um corpo sepultado. Entre os sagrados e os profanos do que somos e desejamos, resta ao público somente o que é santo.
É nesta condição relativa, imprecisa e real que somos levados a reconhecer expectativas que lançamos ao mundo. Certamente esta é uma das marcas da existência e da história pessoal e comunitária de homens e mulheres. Decepções e perdas, vitórias e ganhos, luzes e sombras como facetas de uma só condição que perpetua o que ainda não é; e o que poderá ser. Contradições passadas, presentes e futuras.
Cabe, neste cenário um convite à maturidade. Receber a nós mesmos e ao outro repleto de sombras é condição primeira para uma jornada duradoura. Compreensões, paciências e diálogos se revelarão como companheiros de caminhada. Não existem pessoas perfeitas. Não há relacionamentos plenos, acabados. Todas as experiências humanas são construções permanentes.
Que o Senhor revele entre nós luzes e sombras tão próprias daqueles que Dele necessitam!
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Rev. Sérgio Andrade-Deão da Catedral Anglicana da SS Trindade - Recife-www.paoquentediario.com.br/
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Queres uma meditação cristã em seu site ou via emaIl.Acesse o link abaixo
http://www.ramanauskas.adv.br/palavrasdoceu/index.htm
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"Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.", (Epístola do Apóstolo Paulo aos Romanos 7:21).
Há luzes demais sobre nós. Reflexos e projeções que lançam sobre as pessoas imagens pertencentes ao mundo que estamos construindo. Revelamos bondades, concertos, coragens, sentimentos e conquistas. Permitimos aproximações que ressaltam os aspectos positivos do caráter, da personalidade e do comportamento humano. Afinal, as pessoas desejam amar o que há de bom em nós, como se fossemos constituídos somente de claridades. Num esforço perpétuo de ser o que esperam que sejamos – visto que as expectativas são companheiras dos amores - seguimos, não raramente, dissimulando falas, pensamentos, vontades e desejos.
Há sombras que muitos não conhecem. Caminhos aparentemente esquecidos que se manifestam com a chegada da intimidade. Lá estão, inertes à espera de oportunidades e imprevistos que podem sacudir a alma e florescer o que se pretendia esconder. Caixas que foram fechadas por um longo tempo, envelhecidas e silenciosas. Nossos temores de rejeição e culpa surgem como sentinelas que protegem um corpo sepultado. Entre os sagrados e os profanos do que somos e desejamos, resta ao público somente o que é santo.
É nesta condição relativa, imprecisa e real que somos levados a reconhecer expectativas que lançamos ao mundo. Certamente esta é uma das marcas da existência e da história pessoal e comunitária de homens e mulheres. Decepções e perdas, vitórias e ganhos, luzes e sombras como facetas de uma só condição que perpetua o que ainda não é; e o que poderá ser. Contradições passadas, presentes e futuras.
Cabe, neste cenário um convite à maturidade. Receber a nós mesmos e ao outro repleto de sombras é condição primeira para uma jornada duradoura. Compreensões, paciências e diálogos se revelarão como companheiros de caminhada. Não existem pessoas perfeitas. Não há relacionamentos plenos, acabados. Todas as experiências humanas são construções permanentes.
Que o Senhor revele entre nós luzes e sombras tão próprias daqueles que Dele necessitam!
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