Por amor e não por medo.
No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. (1Jo 4:18,19). Aqui vemos João descrever a diferença entre ser discípulo de Cristo Jesus por amor ou segui-lo por medo. O interessante e belo e ver que Deus Pai sempre respeitou a humanidade, mesmo ela sendo sua criação. E toda vez em que seu povo desviou do caminho Ele não poupou esforços para avisá-los do erro, e onde este erro os levaria. Como exemplo podemos ver que Ele enviou dezesseis profetas para alerta o caminhar errado do povo.
E se não bastasse os dezesseis profetas veio até nos Cristo Jesus, que se fez humano por amor e respeito a nossa ignorância. E o que aprendemos com isso? Aprendemos que todo líder eclesiástico cristão tem como dever buscar entender e compreender os seus liderados, como fez o nosso mestre e salvador Jesus Cristo. Guiando-os com amor e não pelo medo. Pois quando o amor se movimenta em nossos atos movimentamos o amor entre nós.
E quando chega o amor, desaparece o temor. Pois temor é a emoção característica de alguém que espera ser castigado. E quando levamos um ensinamento onde Deus é visto como o Juiz, o Rei, o Legislador, certamente haverá nos corações um intenso sentimento de temor, e o temor apaga o brilho vívido do amor. Mas assim que conhecemos que Deus é amor, o amor joga fora o temor. É bem verdade que em seu lugar fica uma classe diferente de temor, que é o respeito pelo amor, e este sentimento de respeito e gratidão jamais quer afligir ao amor que nos amou tanto. E com este sentimento buscaremos olhar para dentro de nós com o olhar atento de um soldado que na atalaia vigia para que não venhamos a ferir o seu próximo. Este é o único temor que deve habitar no coração de um Cristão; o de ferir, magoar ou desprezar aquele que necessita de nossa atenção. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).