Um serviço de amor, e por amor.

Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. (Mat 25:3-:36). Estes versículos faz parte de uma das mais instrutiva parábola que Jesus recitou. Pois ela traz consigo um ensino claro de como podemos adorar a Deus. E que Ele nos julgará de acordo a nossa resposta à necessidade de outrem. Aqui Jesus deixa claro para aquele que quer entender que cabe ao ser humanos cuidar e zelar de outro ser humano. Pois o julgamento de Deus não depende do conhecimento que adquirimos, nem da fama que nos granjeamos, nem da fortuna que reunimos, mas sim da ajuda que brindamos o nosso próximo em amor e verdade.

Aqui se faz bem lembrar as palavras de Deus ao profeta Oseias: “Misericórdia quero e não sacrifício” (Oseias 6:6). O que Deus deseja mais que o sacrifício ritual é a bondade que se expressa em caridade. Podemos viver uma vida cheia de ritos e rituais, mas se esquecemos daqueles que necessitam de nossa atenção, ajuda e proteção, de nada valerá os suntuosos cultos e o mais excelsos dos cantos. Os grandes templos são meras construções e não terão nada de sagrado se não houver neles um coração humano que possa expressar o amor que Jesus Cristo nos ensinou, amor esse que se expressa no cuidar dos anseios dos necessitados, seja qual for área emocional, espiritual ou social.

E, é por isso que Jesus insistiu em que o serviço ritual mais excelso é o serviço à necessidade humana. Se faz belo entender que um Deus se fez humano para nos ensinar que, quem deve cuidar e abençoar a vida de um ser humano é outro ser humano, ou seja, é gente que deve cuidar de gente. É curioso pensar que com a exceção do dia da sinagoga de Nazaré, não temos nenhum testemunho de que Jesus tenha dirigido um serviço ritualístico durante sua vida na Terra, no entanto, temos uma grande abundância de testemunhos de que deu de comer aos famintos, consolou os afligidos, e cuidou dos doentes e o fez sem acepção de pessoas. O serviço cristão não se limita a uma liturgia ou ritual, ele se completa de maneira verdadeira no servir à necessidade humana. O servir Cristão não está em sair do mundo ou num retiro monástico; ele se firma no compromisso com todas as tragédias, problemas e exigências da situação humana. E quando agimos assim descrevemos com atitudes a linda frase; “Adoremos a Deus!”. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 30/12/2017
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