E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça.
E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. (Luc 2:51,52). Neste capítulo Lucas narra o nascimento e infância de Jesus de uma forma resumida. E nos últimos versículos ele diz algo que nos mostra a humanidade de Jesus Cristo. Cristo Jesus mesmo sendo Deus ele veio a terra e numa rara humildade se fez criatura.
Todo jovem judeu era considerado adulto quando fazia doze anos. convertia-se então em filho da lei e devia cumprir as obrigações que está o impunha. Por isso, Jesus concorreu pela primeira vez à festa da Páscoa aos doze anos. Aqui neste ponto ele já sabia quem ele era e porquê viera. Aqui Jesus já havia dado conta que Ele era o messias o Filho de Deus na terra como vemos Ele afirmar: Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? (Luc 2:49).
A beleza desta passagem é que o descobrimento de quem Ele era não o fez orgulhoso. Não o fez desprezar a seus humildes pais, a gentil Maria e o trabalhador José. Voltou para seu lar, e estava sujeito a eles. E eis algo de glamoroso neste relato é, que o fato dEle ser o Filho de Deus o fazia um filho perfeito para seus pais humanos. E ainda vemos firmado algo de verdadeiro, pois o Cristão a exemplo de Seu mestre e Senhor, não despreza os compromissos terreno e nem as pessoas a sua volta, ele entende que é diferente; justamente por sê-lo desempenha as tarefas humanas por mais simples que seja, com supremo carinho, respeito e fidelidade.
E o que aprendemos aqui?
Apreendemos:
1 – Que não basta que o Cristo nasça em nossos corações, é preciso que haja espaço para que Ele cresça em estatura, graça e sabedoria.
2 – Que ser Cristão não está em ser melhor quê, mas sim em ser diferente dê, num agir balizado pelo amor e humildade.
3 – E por fim, que tudo que fizermos seja repleto de carinho, respeito e fidelidade.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).