Comentário da Liturgia da 3ª feira
                       da 20ª Semana Comum.

                (Jz 6,11-24a; Sl 84(85); Mt 19, 23-30)

 

 

Com um provérbio popular bem conhecido na época Jesus comenta a covardia do jovem. Tinha o sentido de uma coisa difícil de acontecer. Aproveitou-se da expressão para mostrar quão difícil é um rico salvar-se, o apego às riquezas impede a salvação. Evidentemente Ele fala aqui do rico opressor, avarento, ganancioso, que coloca seu bem estar na riqueza, menosprezando os bens espirituais da religião, da justiça e da virtude.

O novo susto dos discípulos serve para introduzir o ensinamento de Jesus. A um rico opressor, injusto e ganancioso é praticamente impossível salvar-se. A obsessão pela riqueza leva-o voluntariamente à injustiça e desamor ao próximo. Mas, todo o rico que colaborar com a graça de Deus, poderá transformar sua riqueza num extraordinário instrumento em benefício ao próximo e à sociedade. E esse benefício adquire para ele o direito de entrar no reino de Deus.

Jesus faz uma promessa de recompensa especial neste mundo e no céu dirigida a todos aqueles que sacrificam seus interesses particulares ou suas afeições familiares por amor a Cristo, colocando-se a serviço dele e de sua religião. É o caso dos sacerdotes, dos religiosos(as) e das pessoas leigas, solteiras ou casadas, que colocam seus trabalhos ou sua vida à disposição de Cristo e de sua Igreja.É  ta,bem o caso de Gedeão, na 1ª leitura, que Deus chama para salvar Israel.

Todos somos chamados ao serviço do reino e se cumprirmos nossa missão receberemos o cêntuplo como recompensa já neste mundo, na vida da Igreja e herdaremos a vida eterna.

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