Vivendo vendo o mundo com a visão que Cristo nos ensinou.
Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. (Rom 12:14). Aqui Paulo nos entrega, um dos princípios que devem reger nossas relações com nossos semelhantes. E, é sobre ela que vamos pensar e meditar um pouco.
O cristão deve suportar a perseguição com uma oração pelos que os perseguem. Quando estudamos a história humana vemos que Platão havia dito que o homem bondoso preferirá antes suportar o mal que cometê-lo, e odiar é sempre o mal. Quando o cristão é ferido, insultado, maltratado, roubado ou ferido moralmente tem diante de si o exemplo de seu Mestre, quem sobre a cruz orou pedindo perdão para aqueles, que o surraram, que cuspiram em sua face e por fim o mataram de forma cruel. Não houve maior força para aproximar dos homens o amor Cristão vívido, e vivido na cruz, esse sereno perdão ensinado e vivido na cruz.
E se bastasse vemos Estêvão que morreu pedindo perdão para aqueles que o estavam apedrejando (Atos 7:60). Entre os que o mataram havia um jovem chamado Saulo, que logo veio a ser Paulo, o apóstolo dos gentios, escravo de Cristo que escreveu a presente carta. Não pode haver dúvida de que a morte de Estêvão foi uma das coisas que aproximou Paulo de Cristo. Como disse Agostinho: “A conversão Paulo se deu através da oração de Estêvão”. Muitas vezes um perseguidor se converteu em um seguidor da fé que tentava de destruir, porque viu como um cristão pode perdoar e amar. Até mesmo porque é fácil matar uma pessoa seja: por amas, atitudes ou palavras, mas se faz difícil levar vida ao que morre e luz ao que estão na escuridão. E todo Cristão foi chamado para a difícil tarefa de: levar luz onde há trevas, paz onde a guerra e amor onde o desamor impera. E para findar isto não é ver um mundo colorido, mas sim ver o mundo como Jesus Cristo nos ordenou a ver. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o arbitro de nossos corações.
(Molivars)..