Servindo os pequeninos servimos a Deus.
Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou. (Mar 9:36,37). Quando lemos este capítulo nós vemos Jesus nos ensinar aquilo que nos aproxima e o que nos afasta da presença de Deus Pai. Ou seja, Aqui Jesus se ocupa das ambições dignas e das indignas. Vemos que Jesus tomou um menino e o pôs no meio.
Quando voltamos a nossa atenção para observar um pequenino, notamos que os pequenos são sempre dependentes de nós. Um pequeno, precisa de colo atenção, cuidados e carinhos. Ele não pode cuidar ele precisa ser cuidado. Quando fazemos uma analogia na sociedade o menino é aquele não tem influência alguma, é aquele não pode fazer progredir a ninguém em sua carreira nem aumentar seu prestígio. É aquele que não pode nos dar coisas. Pelo contrário, é aquele que precisa de coisas e cuidados.
Sendo assim entendemos que Jesus diz: "Se, alguém recebe às pessoas pobres, comuns, às pessoas que não têm influência nem riquezas nem poder, recebe aos que necessitam que lhes façam coisas, a mim me recebe. Mais ainda, recebe a Deus. O menino é típico da pessoa que necessita coisas, este é o dever de cada Cristão: o de procurar a companhia da pessoa que necessita coisas.
E isso nos serve de uma cara advertência. No mundo comum se faz fácil cultivar a amizade com pessoas que podem fazer algo por nós, e cuja influência pode nos ser útil. E, é fácil se deixar levar pelos valores do mundo comum, e ai começamos a evitar a companhia da pessoa que inconvenientemente necessita nossa ajuda. É fácil cortejar o favor dos grandes e influentes, e menosprezar aos simples, humildes e comuns. É comum procurarmos a companhia de alguma pessoa distinguida e nos fazer notar por ela, e evitar as relações pobres. Mas a verdade o que Jesus nos ensina aqui é que devemos procurar, não aqueles que podem fazer coisas para nós, e sim aqueles para quem nós podemos fazer algo, porque ao fazê-lo buscamos a companhia do próprio Jesus, aqui Jesus nos ensina de uma outra forma aquilo que Ele nos ensina em (Mat 25:33-46): “Por quanto o que fizeram a um destes meus irmãos pequeninos, a mim o fiseses”. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).