A LÍNGUA E A RAZÃO.
Em Pentecostes, quando Jesus derramou a bênção do Espírito Santo sobre os Apóstolos, a primeira providência a ser tomada foi sobre o domínio da língua.
Esse pedacinho de músculo, tão iníquo, têm uma capacidade devastadora sobre nossas ações.
Coitada que culpa tem ela de ser uma simples representante da exteriorização da maldade ou bondade do homem?
Analisando anatomicamente sua estrutura notamos que ela é dotada de um pequeno freio ou frêmulo, localizado sob sua base. Isso, na minha opinião é uma mensagem divina dizendo que : devemos ter controle do que dizemos aos outros. Devemos primar pelo bom relacionamento do convívio em sociedade.
A força descomunal que ela possui provém do controle emocional de cada um que pode evoluir para um processo pacificador ou agressivamente destrutivo.
Simbolicamente a língua está no eixo axial do ser vivo. Isso faz dela o fiel da balança de seus atos.
O controle de sua manifestação não se torna tarefa fácil já que envolve nosso coração, mente e músculos.
O seu domínio é um aprendizado com marcas, dores, até revoltas. Mas quando se alcança esse ápice, o Homem pode se considerar iluminado.