Comentário da Liturgia da 5ª feira
                da 19ª Semana Comum
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           (Josué 3,3-11.13-17; Sl 113 a; Mt 18,21-19,1)

 

 

 

          À pergunta “matemática” de Pedro, Jesus responde no mesmo terreno, saltando de um número generoso a outro indefinido. “Setenta vezes sete” é uma expressão que equivale a dizer: é preciso perdoar sempre, sem medida. É necessário está sempre  disposto a dar o perdão.  E o explica com uma parábola que se compraz em contrastes extremos. Ofensa e divida são dois símbolos que expressam a situação negativa do homem diante de Deus. Como no Pai nosso, adota aqui a imagem da dívida, que permite quantificar a explicação.

O homem devedor de uma quantia fantástica não se recusa a pagar, só pede paciência; o patrão responde cheio de compaixão e perdoa. Já perdoado, deveria imitar, em escala reduzida, o exemplo do patrão.  

O homem, destinatário da imensa misericórdia de Deus, deve aprender a exercer sua pequena misericórdia com o próximo devedor.

Hoje o Senhor nos convida a fazer uma travessia como aquela que o povo israelita fez ao atravessar o rio Jordão com a Arca da Aliança. Deus estava presente no meio do seu povo e por isso ele venceu os inimigos Necessitamos com fé e com misericórdia, dar o passo da justiça perdoando a quem nos ofendeu, nos feriu, vencendo os sentimentos negativos que só atrapalham.

Todos os dias nós oramos com o Pai Nosso e ele diz claramente que o Pai do céu só nos perdoará se perdoarmos nosso irmão de todo coração.

É preciso abrir o coração e dar o perdão para que haja paz Só somos capazes de viver e experienciar a paz do ressuscitado se formos capazes de dar a paz aos que nos ofendem. 


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