Não esquecendo o quanto fomos perdoados.
Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. (1Tm 1:15). Aqui o apóstolo Paulo declara algo de si, nos levando a entender que ser cristão está em ir além de ser somente crente. Ser Cristão é ser discípulo de Cristo e entender que fomos resgatados do lodo do nosso pecado. Nos dias de hoje quando falamos de pecado parece que estamos falando daquele que infringe uma lei e ofende a um deus. Mas na realidade é tudo aquilo que fere o próximo e a nós mesmo, é bem certo que todo bem e todo mal que fazemos ao próximo fazemos a Deus Pai (Mat 25:33-46). E, é por este motivo que Jesus nos ensinou que o maior mandamento é o Amor.
Paulo acena para o grande e sério risco de esquecermos o quanto fomos perdoados e nos acharmos santos só porque temos algum cargo eclesiástico. E, é isto que Paulo nos ensina aqui, ele sempre trazia vivo em sua mente quem ele fora e que ele é a fim de que nunca se perde-se onde ele queria chegar. Paulo não tentava esquecer dos seus pecados sabiamente ensinava aos meninos cristãos; Que deveriam atentar-se a si mesmo conhecendo o seu interior, pois planície do esquecimento é o lugar mais perigoso de todos, porque no meio da verde relva da fé pode nascer a erva daninha da ingratidão. Paulo negava-se a esquecer o seu pecado, porque cada vez que lembrava quão grande foi o seu pecado, também se lembrava da grandeza perdão e do amor maior de Jesus Cristo.
E isso chega até nós como uma grande lição que é; todos nós fomos perdoados de uma imensidão de pecados e ainda podemos pecar, somente o Espirito Santo de Deus pode nos guiar para longe. E agindo assim nos entenderemos que não é um cargo eclesiástico ou o pertencer a um grupo santo, mas sim um firma-se no ensinamento maior que o praticar do amor. Pois quando praticamos o amor, o nosso olhar passa a ter a luz de Cristo que jamais julga ou condena alguém, porque se tornam dois faróis que apontam para o perdão e para o amor. Os nossos braços não escolherá a quem abraçar, pois estarão abertos a todo quele que precisar. As nossas mão já não carregará o martelo do juiz que julga sem pensar, mas sim levará o cálice do perdão. E os nossos sentidos já não serão mais frios ao sentir do próximo porque a misericordiosa compaixão serão os ladrilhos do nosso caminho. E assim começaremos aqui a viver, a vida de Deus. Que o amor de Cristo Jesus seja o arbitro de nossos corações.
(Molivars).