Crer é Ansiar Pela Glória de Deus
Sermão pregado na Igreja Presbiteriana no Vale das Pedrinhas, em 13 de agosto de 2017.
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"Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele." (João 2.11).
INTRODUÇÃO
João 2 narra que houve um casamento em um lugar chamado Caná. Jesus, sua mãe e os seus discípulos foram convidados. Então Maria veio dizer para Jesus que o vinho havia acabado. Mas Jesus a repreendeu dizendo que ainda não era chegada a hora Dele se manifestar a Israel. Ainda assim, Maria chamou os serventes e disse que Jesus ia resolver a situação. Havia ali seis grandes recipientes de pedra, que os judeus usavam para os rituais de purificação, e comportavam entre 480 e 720 litros no total. Então Jesus mandou que eles enchessem os recipientes de água. Depois mandou que eles tirassem um pouco do conteúdo dos recipientes e dessem ao responsável pela cerimonia. Ao beber, ele verificou que não somente a água havia se tornado vinho, como também se tornara o melhor da festa. Esse foi o primeiro milagre público de Jesus. Ali Ele manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
As músicas evangélicas modernas falam muito em ver a glória de Deus, tocar a glória de Deus, sentir a glória de Deus, etc.. Algumas pessoas vêem isso como algo errado, porque no Antigo Testamento quem via a glória de Deus morria, ou pelo menos ficava apavorado com medo de morrer. Mas segundo o Novo Testamento, em Jesus Cristo a glória de Deus foi "encapsulada", foi colocada em um recipiente que nos permite ver a glória de Deus EM Jesus Cristo. Por isso João 1.14 diz que Deus se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e eles viram a Sua glória. A doutrina que eu quero demonstrar essa noite é que a verdadeira fé é, entre outras coisas, um anseio pela glória de Deus. Desejar a glória de Deus é uma parte essencial da verdadeira fé. Para isso eu vou apresentar quatro provas, depois mostrarei quatro aplicações práticas dessa doutrina.
DEMONSTRAÇÃO
1. Os crentes da Bíblia não aceitavam situações em que a glória de Deus não era demonstrada. Existem duas formas ruins de entender essa intercessão de Maria para que Jesus salvasse a festa. A primeira é que Maria estava usando sua posição de Mãe de Deus para interceder com Jesus. Os que entendem assim acreditam que Maria usa dessa autoridade até hoje, então nós podemos pedir para ela rogar a Deus por nós, porque Jesus jamais diria não para a sua mãe. Uma segunda forma errada de entender essa passagem é que Maria era simplesmente uma mulher pecadora, e mulheres pecadoras geralmente falam demais, então ela estava apenas sendo inconveniente. Essa era a minha posição, até perceber que ao longo da Bíblia várias outras vezes uma atitude ousada como essa que Maria teve não apenas foi aceita por Deus como foi até mesmo elogiada.
Um exemplo muito interessante disso está registrado em Mateus 15. Nesse texto, uma mulher estrangeira chega para Jesus e começa a clamar que Ele expulse o demônio que estava afligindo a filha dela. Mas Jesus não lhe respondeu nada. Ela insistiu, e Ele disse que havia sido enviado apenas para os judeus. Ela o adorou e continuou suplicando, e Ele disse que não era bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Então finalmente ela afirmou: "Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos". Diante da insistência dela, o Senhor falou: "Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres." E a filha dela foi curada.
Baseado nesse e em vários outros exemplos, eu acredito que a insistência de Maria não foi uma inconveniência pecaminosa, mas uma demonstração de fé. Porque a fé bíblica não é uma aceitação cega das circunstâncias. Por exemplo, Deus disse que ia destruir Sodoma, e Abraão pediu para Ele não destruir se houvessem cinco justos nela. Deus disse que ia destruir Israel, e Moisés pediu para o Senhor mudar de ideia. Deus disse que ainda não era hora de Jesus começar seu ministério, e Maria pediu para ele fazer um milagre. Deus disse que sua preocupação era apenas em salvar o povo de Israel, e a mulher estrangeira suplicou pelo auxílio divino, mesmo tendo ouvido "não" duas vezes. Então um crente verdadeiro não é aquele que, quando surge uma situação ruim, apenas aceita tudo e diz "essa foi a vontade de Deus, não posso fazer nada". A fé verdadeira não descansa até que Deus se manifeste.
2. A fé verdadeira surge quando Deus se manifesta. O versículo que nós lemos diz que Jesus "manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele". Mas se eles eram discípulos, eles já criam de alguma forma. Então ou a fé deles não era verdadeira, e daí surgiu uma fé verdadeira ao contemplar a glória de Jesus, ou ver Jesus se manifestar fez a fé deles aumentar. De qualquer maneira, ver a glória de Deus está associado à fé.
Mas os inimigos de Jesus também viram a Sua glória, e ainda assim não creram. Qual a diferença entre os discípulos e os que O rejeitaram? Jesus explica no capítulo seguinte: para alguém ver o Reino de Deus precisa nascer de novo. Você precisa ter um coração preparado pelo Espírito Santo para que ao ver Deus agindo você possa responder a isso com fé. "A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más". Se você não nascer de novo você não vai amar a glória de Deus, vai rejeitá-la.
É como o feijão para o rato. Dizem que para você matar ratos é só você dar um jeito de fazer ele comer feijão cru, porque ele não consegue digerir esse alimento e acaba morrendo. Não sei se isso é verdade, mas de forma parecida, alguém que não nasceu de novo, alguém que não foi salvo, alguém que não passou da água para o vinho, não pode "digerir" a glória de Deus, não vai responder aos sinais que Deus dá com a fé verdadeira. Mas se o Espírito Santo agir em você, quando a glória de Deus se manifestar, você vai ansiar por ela; ou seja, você vai crer.
Mas é preciso ficar claro que nem sempre essa fé surge quando vemos um milagre físico. Não é apenas no milagre que a glória de Deus é demonstrada. A partir de João 2.12 está registrado que, depois da festa de casamento, Jesus foi para Jerusalém por causa da Páscoa. Lá Ele encontrou no templo do Senhor um bando de comerciantes. Fez então um chicote e os expulsou com as suas mercadorias, jogou o dinheiro no chão e virou as mesas, dizendo: "não façais da casa de meu Pai casa de negócio". Então as pessoas perguntaram que sinal Jesus faria para demonstrar que Ele tinha autoridade para expulsar os comerciantes do templo. Sua resposta foi: "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei" (versículo 19). Os judeus responderam: "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?". Mas Ele estava se referindo ao seu próprio corpo, que após três dias sepultado iria ressuscitar. Quando os discípulos se lembraram disso mais tarde, eles creram nas Escrituras e na palavra de Jesus. Ou seja, Jesus demonstrou Sua glória também nos seus atos e nos seus discursos. Então há muitas maneiras de Deus se manifestar. Mas aqueles que nascem de novo vão sempre desejar que o Senhor se manifeste de alguma forma.
3. Um verdadeiro crente deseja que outras pessoas tenham uma visão correta de Deus. João 2.17 diz que quando Jesus expulsou os comerciantes do templo, os discípulos se lembraram de um trecho do Salmo 69. Eles entenderam que Jesus fez o que fez porque Ele estava vivendo aquele salmo na sua vida. O salmo 69 é basicamente a súplica de um fiel a Deus para que o Senhor os salve de seus inimigos. Mas nele o salmista não está preocupado apenas com a própria segurança, mas para que os servos de Deus não sejam envergonhados por causa da derrota dele. Ele pede que o Senhor se manifeste porque se ele fosse derrotado, isso seria um vexame para o povo de Deus. Ele queria que as pessoas vissem na vida dele o amor de Deus, a misericórdia, a justiça, a fidelidade, etc.. Ou seja, ele não queria que as pessoas tivessem uma ideia errada sobre o Senhor. Em outras palavras, Ele queria que todos vissem a glória de Deus.
4. Um verdadeiro crente fica indignado quando a glória de Deus é profanada. Jesus tinha zelo pelo culto ao Senhor, por isso Ele expulsou do templo aquelas pessoas que não demonstravam nenhuma reverência pelo lugar escolhido por Deus para manifestar a Sua presença. Da mesma forma, um verdadeiro crente não fica indiferente quando as pessoas blasfemam de Deus, distorcem a Bíblia ou não têm reverência no culto ao Senhor. Pelo contrário, a fé vai nos levar a tomar para nós as injurias que são proferidas contra Deus e defender as doutrinas corretas e o culto agradável a Deus.
Assim, a partir do exemplo dos crentes do Antigo Testamento, do autor do Salmo 69, de Maria, dos discípulos que viram o milagre da transformação da água em vinho, da mulher estrangeira de Mateus 15 e o do próprio Jesus purificando o templo de Jerusalém, podemos inferir que uma parte essencial da verdadeira fé é ansiar para que Deus manifeste a Sua glória. Se o que você chama de fé não inclui um intenso desejo para que Deus se manifeste, então ela é uma fé falsa, ela não é a fé salvadora, porque ela não é a fé de alguém que nasceu de novo.
APLICAÇÃO
1. Devemos perseverar nas nossas orações, suplicando até que Deus manifeste a Sua glória. O que você faria se estivesse no lugar de Maria, ou de Abraão, ou de Moisés, ou da mulher siro-fenícia? Se Deus dissesse clara e verbalmente que não quer fazer aquilo que você está pedindo, você insistiria? Os crentes da Bíblia insistiram. Mas a maioria de nós não consegue perseverar nem no silêncio, quem dirá na negação. Porque a fé da maioria de nós é muito fraca. Você diz tem fé? Até os demônios crêem, e estremecem. Demostre a sua fé insistindo na oração, não parando de orar até que o Senhor se manifeste.
E isso vale mesmo para as coisas pequenas. O líder de uma determinada seita (aquela seita que construiu um falso templo de Salomão em São Paulo) criticou Jesus em um dos seus sermões porque o primeiro milagre dele foi transformar água em vinho, ao invés de transformar a vida de uma pessoa. Mas o Senhor quer que nós peçamos até as menores coisas que nós precisamos, não apenas as grandes. A fé verdadeira também nos leva a pedir a Deus por saúde física e os bens que nós precisamos, como comida, uma casa ou roupas. Isso não é sinal de uma fé mais fraca, pelo contrário, é sinal de que você confia em Deus para prover as suas necessidades. O erro da teologia da prosperidade é achar que nós SEMPRE vamos ter saúde e riquezas. A intenção de Deus é manifestar a Sua glória, então Ele fará isso te dando um carro novo ou te deixando passar fome, te dando uma saúde perfeita ou te dando um câncer, te dando uma família grande e feliz ou matando os teus filhos de uma só vez. Bençãos físicas são um meio, e Deus pode se manifestar dando-as ou não. Mas nós devemos pedir.
2. Nós podemos orar para que milagres aconteçam. Muitos cristãos tradicionais parecem que têm medo de pedir por milagres. Mas não há nenhuma razão bíblica para achar que milagres não devam acontecer hoje em dia; ao contrário, Jesus disse: "aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará". Será que é a vontade de Deus não fazer muitos milagres como aconteceu na época de Jesus ou dos apóstolos?
Mesmo se for, a mulher estrangeira de Mateus 15 continuou pedindo pelo milagre mesmo depois de Jesus dizer que não era a vontade de Deus, e a fé dela foi elogiada. Maria pediu para Jesus salvar a festa mesmo Ele tendo dito que não era a hora. Talvez não seja a hora do Senhor fazer grandes milagres hoje. E dai? A gente pede assim mesmo. Isso é fé. A Bíblia não nos ordena a tentar adivinhar qual é a vontade de Deus. A Bíblia manda a gente orar. Então ore por milagres até que os milagres aconteçam.
Uma das desculpas que as pessoas dão para justificar o fato de que nós não vemos muitos milagres acontecendo é porque o maior milagre de todos é a salvação das pessoas. E isso é verdade, um pecador se tornar um seguidor de Jesus é um milagre infinitamente maior que transformar água em vinho. Mas, primeiramente, o fato disso ser o mais importante não anula a importância de milagres menores, como curas, dons espirituais, orar para chover ou para não chover, etc..
Além disso, nem nesse milagre nós acreditamos direito. Nós nos contentamos em ver uma pessoa se converter hoje, outra dois meses depois, outra cinco meses depois, e achamos que já tá bom. E damos até mesmo desculpas bíblicas. Mas, de novo, nenhuma dessas desculpas importa. Nós não deveríamos estar satisfeitos em ver a Igreja se enchendo a conta-gotas. Nós deveríamos estar clamando, orando, jejuando para que Deus enchesse tanto essa igreja que não tivesse mais espaço para todos sentarem. Deus já fez isso na história da Igreja várias vezes, grandes avivamentos que cidades inteiras se convertiam a Jesus. No dia que nós tivermos orado intensamente, jejuado e clamado por dias e dias para que Deus transforme a nossa cidade, e não acontecer nada, ai nós podemos dizer que não foi a vontade de Deus. Mas enquanto a gente não insiste, se a gente não recebe, a gente não pode querer colocar a culpa do nosso fracasso em Deus.
Por exemplo, Guapimirim tem mais de cinquenta e sete mil pessoas. Deus poderia em um só dia levar todas essas pessoas a Cristo. Mas se você quiser nivelar por baixo, se uma pessoa a cada dez dessas se convertessem nessa semana, seriam mais de cinco mil almas para Jesus. Isso já aconteceu várias vezes ao longo da história, de milhares de pessoas se converterem em um só dia. Mas nós temos visto isso acontecer nos nossos dias? Milhares de pessoas se convertendo VERDADEIRAMENTE a Jesus, não apenas passando a frequentar uma Igreja, mas se entregando sinceramente a Cristo? Não, isso não acontece mais. Por quê? Para mim só há uma única resposta óbvia: nós não temos isso porque não pedimos. Se nós pedíssemos de verdade, chorando e jejuando, talvez poderíamos ver.
3. Nós não devemos pedir apenas para nós mesmos, mas também para os outros. Essa é uma das diferenças da teologia bíblica para a teologia da prosperidade. Nós não somos chamados para ser filhos mimados. O filho mimado, que é aquele que acredita na teologia da prosperidade, é aquele que pede só para si. Mas os exemplos de crentes teimosos na Bíblia eram de pessoas que estavam sendo ousadas com Deus, mas pedindo por outros. Abraão insistiu com Deus pelo bem de Sodoma. Moisés insistiu com Deus pelo bem de Israel. Maria insistiu com Jesus pelo bem das pessoas que estavam no casamento. A estrangeira de Mateus 15 insistiu com Jesus pelo bem da sua filha. Como diz Tiago 4, nós não recebemos porque não pedimos, e quando pedimos, pedimos mal, porque pedimos só para os nossos prazeres egoístas. Peça, peça com vontade, não só para você, mas para a sua cidade, para o país, para a Igreja, para a sua família. Muitas bençãos de Deus só não são nossas porque nós não pedimos, ou pedimos de maneira egoísta.
4. Não devemos apenas orar para que Deus se manifeste, mas também manifestar a glória de Deus através da nossa vida. Se fosse nos tempos modernos, quando Jesus viu aquela situação dos comerciantes fazendo da Casa de Deus um lugar de negócios, certamente haveria um crente dizendo: "não julgue, Jesus, ore por eles", "nós somos testemunhas, não juízes", "eles têm livre-arbítrio, você não pode condená-los, você tem que abençoá-los", e todas as desculpas que as pessoas dão hoje para justificar o pecado. Essas pessoas são bem parecidas com os judeus que perguntaram "que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?". Mas Jesus não se preocupou com nada disso. Ele sabia o que tinha que fazer, e fez. Em muitas situações não basta nós apenas irmos até Deus e pedirmos que Ele faça a Sua vontade. Nós também precisamos ir lá e fazer a vontade de Deus. E muitas vezes fazer a vontade de Deus inclui dar umas chicotadas e virar mesas.
CONCLUSÃO
Se a fé é ansiar pela glória de Deus, ela olha para tudo aquilo que o Senhor fez no passado, especialmente no ministério de Jesus. Jesus demonstrou seu poder para transformar a natureza e os homens. Ele demonstrou que o tempo e o espaço não o atrapalhavam em nada. Alimentou multidões com alguns poucos pães e andou sobre as águas. Curou cegos, surdos, mudos, e todo tipo de doença que as pessoas achavam que não tinha jeito. E por fim Ele ressuscitou dos mortos, ao terceiro dia, como havia prometido. A fé olha para esses eventos e se alimenta, e se fortalece com a grande beleza da pessoa de Jesus. Mas a fé não se contenta com isso. Ela não fica satisfeita apenas com aquilo que o Senhor já fez no passado. Ela quer ver o Senhor se manifestar hoje. Jesus está vivo. Ele está entre nós. Ele está agindo, Ele está curando, Ele está libertando, Ele está salvando. Se nós não estamos vendo isso, é porque Ele quer agir através das nossas orações. "Tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis". Simples assim.
Talvez você não receba da forma que você espera, mas todas as nossas orações em nome de Jesus serão de alguma forma recompensadas. E ainda que nesse mundo nós não recebamos nada do que nós pedimos, se a nossa vida aqui for um completo fracasso, se nós formos o tempo todo assolados por doenças, tristezas e lutas, ainda assim, se nós crermos em Jesus, se nós desejarmos ardentemente ver a glória de Deus, então nós recebemos infinitamente mais do que tudo o que nós pedimos ou pensamos. "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Aquele que deseja a glória de Deus, terá para sempre a glória de Deus, e descobrirá que Deus é suficiente e que nada pode nos alegrar nessa vida ou na próxima mais do que Ele mesmo. Porque, como diz uma música, você poderia memorizar a Bíblia inteira, se tornar um crente fervoroso, pode falar em línguas, ressuscitar os mortos, encher uma mega-igreja de gente, ter uma grande família, vender tudo o que tem, ser queimado numa fogueira, ter sucesso em tudo o que você desejar no seu coração, mas se você não tiver Jesus, nada disso vai servir de nada.
Mas se tudo o que nós tivermos nesse mundo for Jesus, e o que Ele faz, e o que Ele diz ao nosso coração, e o que Ele é, então nós temos tudo. Se a verdadeira fé é ansiar pela glória de Deus, então a fé verdadeira é desejar Jesus. Essa é a fé que vence o mundo. Tudo o que o verdadeiro crente pede é para que Jesus se manifeste, por isso nós oramos em nome de Jesus. Assim, que Deus nos permita ver mais da glória de Jesus a cada dia, porque isso é a melhor coisa que Ele pode nos dar.