Comentário da Liturgia da 4ª feira
da 19ª Semana Comum.
(Dt34,1-12; SL 65; Mt 18,15-20 )
O Evangelho de hoje tem como tema o perdão dos pecados ou a correção fraterna (vv 15-18) e a oração comunitária (vv19-20).Na comunidade deve reinar a paz. Ou porque não há ofensas ou porque se busca a reconciliação.
Cristo orienta sobre os modos de reconduzir um cristão do seu erro:
1 . Falar com ele em particular;
2. convidar uma ou duas pessoas que o ajudem a convencê-lo a deixar o erro;
3. denunciá-lo a uma autoridade da Igreja;
4. expulsá-lo da comunidade cristã, se ele não atender aos apelos da Igreja.
Devemos fazer de tudo para reconciliação com o irmão, dando-lhe todas as oportunidades, todas possibilidades de voltar para a comunidade, porém se ele rejeita deve ser excluído da comunidade, da Igreja.
Cristo constituiu sua Igreja ou sua religião numa sociedade organizada, conferindo-lhe amplos poderes. Assim a Igreja tem poder de aceitar ou expulsar alguém e esta aceitação ou esta expulsão (excomunhão) será reconhecida e aprovada por Cristo.
Quando a comunidade se reúne para rezar, em nome de Cristo, ou para tratar de assuntos de seu nome ou de sua religião, ou para fazer um bem a outros, Cristo declara-se realmente presente no meio deles. Cristo reza e age com dois ou três irmãos reunidos em seu nome.
Dificuldades de relacionamento teremos, com teve Moisés durante toda sua vida e até a morte, principalmente porque carregamos no coração o orgulho e esquecemos que a regra da Igreja é perdoar. O próprio fundador da Igreja, na cruz, olhou para o Pai e pediu: Pai perdoai-lhes, porque eles não sabem o que fazem.
Diante do amor misericordioso de Jesus devemos louvar com as palavras do salmista: “Bendito seja o Senhor Deus, que me escutou, é Ele que dá vida à nossa vida”.
Se Deus Pai sempre ouve nossas súplicas e pacientemente nos perdoa, Jesus perdoou, nós, seus seguidores, também devem perdoar.
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