Amor, respeito e misericórdia pilares da lei de Deus.
Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. (Mt 5:17-19).
Quando examinamos os Dez Mandamentos com afinco e buscando entender o seu real fundamento vemos, que a essência e o fundamento de toda a Lei é o amor. E aqui não estamos falando do amor filéo(Amigo), do amor eros (entre duas pessoas) e nem do amor storge (familiar), mas sim do amor ágape (O amor vontade). E então entendemos que todo o seu significado pode resumir-se em uma só palavra; Respeito, que se apresenta em fora de reverência amorosa. Reverência para com Deus e para o nome de Deus, reverência pelo dia de Deus, respeito aos pais, respeito à vida, respeito à propriedade, respeito à personalidade, respeito à verdade e ao bom nome dos outros, a respeito a si mesmo, de tal modo que jamais possam chegar a nos dominar os maus desejos. Estes são os princípios fundamentais que resumem o significado dos Dez Mandamentos. Os princípios fundamentais dos Dez Mandamentos são a reverência para com Deus e o respeito a nossos semelhantes e a nós mesmos. Sem este respeito que observa o honrar a Deus e ao não pode haver vida, porque a lei por si só jamais pode gerar vida. E, é sobre estes pilares que se apoia toda lei.
E é este honrar respeitoso o que Jesus deveu cumprir. Veio para demonstrar aos homens, em sua própria vida concreta de cada dia, o que o amor e o respeito para com Deus Pai e o respeito para com o próximo. Para os gregos, a verdadeira justiça consistia em dar a Deus e aos homens o que merecem. Jesus veio para mostrar, na vida, o que significa a reverência que Deus merece e o respeito que o próximo merece. Esse honrar e esse respeito não consistiam na obediência de uma multidão de meticulosas regras e estatutos, como os judeus da época ensinava. Não exigia e não exige sacrifícios, a não ser dos maus sentimentos. Mas sempre se baseou na misericórdia; não era um praticar legalista e sim um agir amoroso; não era uma série de proibições que estipulavam detalhadamente o que não se devia fazer, mas sim uma série breve de mandamentos fundamentais que levavam o ser humano a modelar sua vida a partir do mandamento positivo: o do amor, da honra e do respeito que constituem o fundamento dos Dez Mandamentos que jamais passarão. São a própria substância da relação de cada indivíduo com Deus e com o seu próximo. É a vida de Deus se expressando na terra, onde amo se expressa no respeito, no horar e na misericórdia para com o próximo. Que o amor de Cristo Jesus seja contigo.
(Molivars).