Comentário da Liturgia da 3ª feira da 19ª Semana Comum

                   (Dt 31,1-8; Dt 32   ; Mt 18, 1-5.10.12-14)

 

         Mateus aqui reúne instruções para a comunidade tendo como tema  a atenção devida aos pequeninos.

Os apóstolos, desejosos de ocupar os lugares mais vantajosos na nova sociedade religiosa, na Igreja, que Cristo viera fundar, mostram-se ambiciosos e pretensiosos. Por isto perguntam:

- Qual é o maior no Reino de Cristo?

Cristo, porém os adverte que só haverá lugar no seu reino para os que se tornarem humilde como uma criança. As crianças, geralmente, não têm ambição, rivalidade, ciúme, orgulho e arrogância. São sinceras, simples humildes e despretensiosas. No reino celeste todos serão  pequenos, filhos de Deus, e essa será sua grandeza.

No v 5 Cristo estimula  os pais, os professores, os educadores, os catequistas, enfim todos os educadores de crianças.Estes serão premiados  como se tivessem  feito o bem a Ele próprio, pois as crianças são seus representantes.

O v 10 é uma confirmação da existência de um anjo da guarda para cada pessoa humana. Esse anjo a protege, inspira e ajuda em todas as situações, principalmente na preservação do pecado.

Nos últimos versículos Jesus nos orienta que, se por qualquer causa um membro de extraviar, a comunidade deve esforçar-se para recuperá-lo, pois faz parte da porção do Senhor, como nos instrui o Salmo de hoje.

As leituras de hoje nos convida a sermos dependentes de Deus como a criança é do seu pai e a ovelha do seu pastor.Na 1ª leitura Deus diz:Eu estou a frente, vou introduzi-los na terra prometida. Para entrar no reino de Deus é preciso ser inteiramente dependente dele, colocar-se numa atitude de entrega, como Maria Santíssima. Até mesmo Jesus, o seu Filho, diz que tudo que faz depende do Pai. Precisamos, portanto nos converter, depender de Deus que está conosco na caminhada do dia-a-dia, como sempre esteve com o seu povo escolhido.

Lembremos sempre que  somos apenas membros do corpo ou ramos da figueira, e dependemos  da cabeça ou do tronco para  termos vida; somos portanto pequeninos, pobres, insignificantes e é o Senhor que faz maravilhas em nós.


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