Comentário da Liturgia da 2ª feira 
                   da 19ª Semana Comum.
      
                 (Dt 10,12-22; Sl 147; Mt 17,22-27).

 

         Nos vv 22-23 Jesus faz o segundo anúncio da paixão. A resposta é tristeza do grupo.Pedro já não opõe resistência.

Nos versículos seguintes o tema é o imposto cobrado em Cafarnaum, para o templo.

O dever de pagar imposto para o sustento do culto religioso, fora determinado por Deus, já anos tempos de Moisés, 1250 anos a.C.

Os reis e os componentes das famílias reais estavam livres do imposto. Jesus era Rei. Portanto não estava obrigado a pagar o imposto, nem mesmo para o templo que era de Deus, pois o templo era de Cristo-Deus.

Se o templo é a casa de Deus, seu Filho não deve pagar tributo; nem mesmo seus outros filhos. Pagá-lo é concessão; não obrigação. Contudo, Cristo faz questão de pagar para não criar problemas e para não dar mau exemplo aos demais concidadãos. A 1ª leitura diz que devemos corresponder ao amor de Deus com a obediência.

No episódio do peixe Jesus mostra claramente que é também Senhor dos peixes do mar.e a moeda encontrada na boca do peixe é símbolo da providência divina para com seus filhos.

Glorifiquemos o Senhor como exorta o salmo do dia.

Como filhos de Deus somos livres, como Jesus, mas, como Ele não devemos agir de maneira que escandalizemos. Jesus, o Mestre, nos ensina hoje a sermos livres, porém coerentes para evitarmos os conflitos. A Liberdade interior existe, mas devemos evitar certas coisas que possam ser,  para o irmão, motivo de queda. 


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