103ª DE 500ªs REFLEXÕES: SOMOS AUTORES E ATORES DA HISTÓRIA NA PRÓPRIA GERAÇÃO – 3 ...
 
Possivelmente, o ser humano, ainda não tenha feito uma pausa para reflexão, considerando sobre a questão de SER AUTOR E ATOR DA HISTÓRIA NA PRÓPRIA GERAÇÃO e, especialmente para o fato que haveria uma acentuada diferença entre ser autor e, apenas ator da história na própria geração...

Algumas vezes temos analisado a questão do ser humano haver deixado de lado sua capacidade de pensar, e, considerando que, viver implica pensar...

A presente geração está habituada ao comodismo, à ociosidade ou coisa parecida...

Posso citar três exemplo que indicam diferença entre pensar ou não pensar:

 
PRIMEIRO:

Não há como minimizara questão que quanto mais antiga a geração estava mais empenhada em entender conceitos, valores, etc.

As principais regras para solucionar problemas de matemática ou outras ciências exatas, foram resolvidos numa época em que não existiam calculadoras ou internet.

Algumas vezes penso que enquanto estabeleceram regras (e resolveram problemas) há milhares, nós emperramos a mente diante de uma equação, inequação ou progressão – sou péssimo em matemática e quando fui aprovado num vestibular local pra o curso de matemática, mais que interesses pelo curso, queria demonstrar pra mim mesmo ser possível superar pelo raciocínio lógico questões para as quais não conseguira decorar fórmulas ou regras...


 
SEGUNDO:

O ser humano contemporâneo, acomoda–se nas longas filas de espera clicando (navegando) nas ondas da internet, através de um celular do último tipo... Acho–me meio antiquado porque ainda prefiro um à livro (enquanto espero), porque assim, conheço um pouco mais ou analiso aspectos que não teria tempo de conhecer ou analisar, durante o tempo que passo passeando pelo mundo virtual...

TERCEIRO:

O conteúdo das letras (se é que se pode chamar letra) das músicas atuais, demonstram muito da superficialidade da geração contemporânea...

Considerando que faz parte do mundo onde vivo, pense no sentido da letra de uma música do início da era gospel (não lembro o nome da música ou quem interpreta):
Subindo a ladeira, subindo a ladeira, é preciso louvar...
Descendo a ladeira, descendo a ladeira, ninguém pode parar...

Há umas duas décadas ouvi essa pseudo música e, ainda não entendi nada do que o pseudo cantor queria dizer...

Se perdesse tempo falando sobre o conteúdo de músicas, do mundo secular, talvez a frase lixo musical resumisse tudo o que poderia dizer. Lembro apenas que algum tempo depois, estava almoçando com a esposa, num restaurante com o que chamam de música ao vivo e, pra fazer uma espécie de teste com o cantor, pedi que interpretasse a canção NO CÉU COM DIAMANTES (Beto Guedes) e, o pseudo cantor resondeu que não estava no repertório...

PACIÊNCIA, SOMOS DA GERAÇÃO QUE NÃO SABE SER AUTORA DA HJISTÓRIA, APENAS INTERPRETA E, INTERPRETA MAU O QUE TENTA IMITAR.

CONCLUO O TEXTO, REPETINDO UMA JUSTIFICATIVA COMUM POR PARTE DE QUEM CANTA (NAS PRIMEIRAS VEZES) EM IGREJAS: VOU LOUVAR COM O HINO TAL, MAS NÃO SEI CANTAR, COMO É PRA DEUS... FALA COMO SE DEUS NÃO FOSSE DIGNO DE NOS PREPARARMOS PRA LOUVAR COM UM BOM CANTICO OU COMO SE NÃO FOSSE NECESSÁRIO PESSOAS SE PREPARANDO ANTES – GERAÇÃO PÓS–SUPERFICIAL???...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 29/05/2017
Reeditado em 30/05/2017
Código do texto: T6012460
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