Quando o amor de Cristo Jesus é conosco na vida se faz paz.
Bom dia!
Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?(Mat 14:27-31). Em todo o Evangelho este versículo nos mostra em Pedro a capacidade que cada um de nós devemos ter, ou buscar a ter em nossas vidas. Vemos que Pedro se inclinava a agir por impulsos e sem pensar no que fazia. Pedro enfrentava a situação em sua totalidade e sem calcular os riscos. Ele fez exatamente o mesmo quando assegurou uma lealdade eterna, sem hesitações a Jesus (Mateus 26:33-35), e diante da dura realidade ele logo negou o nome de seu Senhor. E entretanto, há pecados mais graves que esse, porque todo o problema de Pedro consistia em que obedecia a seu coração. E embora às vezes este agir o levasse a errar, em seu coração sempre estava certo de que o fazia por amor.
E como vimos, devido ao fato de que agia por impulsos, Pedro com frequência cometia erros e sofria. Jesus sempre insistia em que o homem devia enfrentar a situação em toda sua crueldade antes de agir (Mateus 16:24-25). Jesus era completamente honesto com os homens, sempre os fazia ver quão difícil era segui-lo antes de que empreendessem o caminho cristão. Hoje em dia muitos se desviam do amor cristão e isso se deve a que se age movido por um impulso emocional sem calcular os riscos. Sem entender que para praticar o amor devemos negar a si mesmo. E para perdoar e necessário buscar entender o próximo.
Mas o interessante disso é que Pedro jamais fracassou ele até tropeçou e veio a cair, mas no final ele venceu a guerra em última instância, e isso se deve porque ele no momento do tropeço se aferrava a Cristo e então se punha em pé. O maravilhoso nele é que cada vez que tropeçava voltava a levantar-se, e deve ter sido certo que cada tropeço e que cada queda o aproximavam cada vez mais de Jesus Cristo. E aqui aprendemos uma vivida lição; um santo não é uma pessoa que nunca cai, um santo é o ser humano que se levanta e segue para frente cada vez que cai, porque aprende que a fé no amor é o que lhe faz levantar. E então entendemos que os fracassos do Pedro o incitavam a amar cada vez mais a Jesus Cristo.
E mais aqui aprendemos com estes versículos outra grande verdade eterna. Quando Jesus entrou no barco o vento amainou. E a grande verdade se fez plena de que, em qualquer lugar que está Cristo Jesus, o amor imperar e a tempestade mais violenta se torna em calmaria. Assim aprendemos que se a tempestade dos sentires se fizer presente fazendo com que o coração se sinta desassossegado e inquieto ponha a cruz no centro para mantê-lo tranquilo. E se as tormentas dos acontecimento e se as tribulações quiserem nos afogar busque a presença de Cristo e o amor que emana da cruz trará serenidade, paz e calma. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars)