Comentário da Liturgia da 5ª feira
                       da 18ª Semana Comum.

       (Nm 20, 1-13; Sl 94 (95),1-2.6-7.8.-9; Mt 16,13-23)

 

Jesus sabia perfeitamente o que o povo dizia dele, pois era Deus. Indagou aos discípulos para lhes oferecer a oportunidade de externar sua fé na pessoa do Cristo.

Contra todas as opiniões errôneas do povo, Pedro proclama Jesus como o Filho de Deus. Jesus não o desmente, pelo contrário, Ele declara que a proclamação de Pedro é uma inspiração do próprio Deus Pai e não fruto de considerações humanas. Ele era o instrumento de Deus Pai para revelar ao mundo a divindade do seu Filho Jesus. Daí a declaração de Jesus: “És feliz! Feliz por que fostes escolhido por Deus Pai para seres este porta-voz do céu!” Em seguida Jesus declara que  sua verdadeira Igreja  está fundamentada em Pedro. Cristo sabia que Pedro não viveria muito tempo. Ele havia dito que sua Igreja sobrevivera aos séculos. Portanto Ele fundamentou sua Igreja em Pedro, e após sua morte, em seus legítimos sucessores. Logo onde esta o legítimo sucessor de Pedro, o Papa, aí está a verdadeira Igreja de Cristo e a verdadeira religião.

Cristo compara sua Igreja ou sua religião como uma cidade-reino, estabelece Pedro seu 1º ministro, dando-lhe amplos poderes de governar a Igreja, em sua ausência, visível, até a sua volta.

Jesus anuncia sua morte e ressurreição. Pedro então começou a protestar e Jesus diz: afasta-te de mim opositor. Pedro, tentando impedir o sacrifício de Cristo, tornava-se adversário aos planos salvadores de Deus Pai. Pedro não aceita a paixão de seu mestre porque não compreende o valor fecundo que ela tem.

E nós quem dizemos que é Jesus? Acreditamos e proclamamos que Ele é o Cristo, o Ungido, o Messias, o Enviado, O Filho de Deus Vivo que acolhemos como nosso Salvador? Ou estamos de coração endurecido como o povo no deserto? Ouçamos portanto o salmista  que canta em resposta a 1ª leitura “Oxalá ouvísseis  hoje a sua voz: Não fecheis o vossos corações como em Meriba”.

Talvez você tenha passado por situações de dúvida como o povo israelita, como Moisés antes de tocar a pedra, como os próprios apóstolos. Mas, como o Pai apresentou seu Filho a João Batista, a Pedro, apresenta hoje a você Só Ele deve ser amado e seguido como Filho de Deus, como Senhor da sua vida. Pois Ele veio para dar a sua ávida em resgate por você, por mim, por cada um de nós, pelos que ainda não o conhecem. Agora somos filhos adotivos de Deus Pai e herdeiros. Precisamos anunciar que Jesus é o Senhor dos Senhores, o rei dos reis, o Filho de Deus encarnado, o nosso Salvador, o nosso Redentor.


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