Comentário da Liturgia da 2ª feira
                     da 18ª Semana Comum.

    (Dn 7, 9-10.13-14;  Sl 96; II Pd 1,16-19; Lc 9,28b -36)

 

Jesus chama Pedro, Tiago e João e sobem o monte Tabor para orar.A sós em sublime contemplação, enquanto os apóstolos dormem, a glória de Deus Pai o penetra e lhe transfigura luminosamente o rosto e as vestes.

O esplendor antecipado e provisório da transfiguração de Jesus vai iluminar o caminho da sua paixão.

Pedro, Tiago e João não viram o ato da transformação. Tiveram a graça de ver o resultado, isto é: o reflexo da glória de Cristo. O resplendor interno da alma de Jesus refletiu-se externamente. Eles, portanto viram, por antecipação, o resplendor do Reino de Deus que um dia todos veremos.Até então  não haviam tido uma experiência tão profunda com Jesus.

Elias e Moisés se apresentaram como duas testemunhas celestes, representando os profetas e a lei, enquanto os três apóstolos serão testemunhas terrestres, no momento oportuno, motivo pelo qual não revelam a ninguém, no momento, o que ali haviam presenciado. Pedro  confirma Lucas anunciando este episódio da glória de Cristo na sua 2ª carta ,especialmente nos v v. da 2ª leitura da liturgia de hoje .

 A nuvem é sinal da presença de Deus. E dela soa a voz do Pai:”Este é  meu Filho amado”. Atendam às suas mensagens. Jesus é o Filho do homem como diz Daniel (1ª leitura) Esta é a segunda vez que a Trindade Santa se manifesta. A primeira havia sido no batismo de Jesus.

Demos glória ao nosso Deus cantando o refrão do salmo de hoje:  “Deus é rei, é o altíssimo, muito acima do universo”.

Deixemos-nos transfigurar pelo Senhor para que nos despojemos do velho homem para nos mantermos na vida nova, como exorta São Paulo. 


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