A benignidade como alvo. (Parte final).

Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. (Efs 4:31,32). Aqui vemos o apóstolo Paulo elencar alguns itens que se faz necessário eliminar progressivamente da vida de um Cristão enquanto discípulo de Cristo Jesus e de algo que devemos buscar fazer nascer dentro nós. Continuando o nosso estudo trataremos nesta segunda e última parte do que devemos fazer.

Aqui vemos o apóstolo Paulo chegar findar o seu conselho, e deixa implícito a meta pela qual deve-se focar um Cristão. A benignidade palavra que no grego é Chréstos. Segundo os linguistas para os gregos esta palavra definia a qualidade de uma mente disposta a ocupar-se a pensar bem, e no bem de outrem. Ou seja, a qualidade daquele que pensa nos assuntos alheios como se fossem próprios.

A benignidade (Chréstos) se preocupa com os sentimentos alheios como se fossem próprios; fazendo dos pesares, tratando as lutas e os problemas de outros como se fizessem parte dos seus. Aquele que busca seriamente a benignidade (Chréstos), gradativamente aprenderá o segredo de olhar as lutas e os erros alheios com o olhar do amor que Cristo Jesus nos ensinou, ou seja, ver tudo não com o olhar do ego que busca saciar seus desejos, sua sede de vingança ou o aplacar de uma ira momentânea. Pois quando paramos de nos entregar aos sentimentos egoicos e nos entregamos ao amor que é Deus, nos tornamos conhecedores de Deus e teremos forças para perdoar como o Pai nos perdoou e perdoa todos os momentos. E mais como conhecedores de Deus nos tornaremos amigos de Deus e participantes de seu reino. E, é aqui que lindamente em uma só sentença Paulo nos revelou o mistério da relação pessoal. Mistério que deve ser ministério na vida daquele que quer habitar no reino de Deus onde o amor impera. E com isso aprendemos que áurea lei é; que devemos tratar uns aos outros como Cristo nos tratou. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 15/02/2017
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