“(...) SOIS PORVENTURA INDIGNOS DE JULGAR AS COISAS MÍNIMAS?” – I Coríntios 6:2
Nossos critérios pessoais (nossos pressupostos pessoais e leis) não são a maneira segura de julgar as coisas, as pessoas e nós mesmos. No julgamento que fazemos através dos nossos critérios pessoais a balança sempre pesa para o nosso lado e quando pensamos que estamos caminhando para a felicidade, estamos afundando na lama do preconceito e isolamento. Por nossos critérios, os outros sempre são maus (culpados) e nós sempre estamos certos (inocentes). Todavia, não vivemos sem julgar e sempre somos obrigados a fazer julgamentos para escolhermos o bem em vez do mal. Para isso (para não querermos o bem só para nós e o mal para os outros) Jesus deixou a Sua maneira de pensar, agir e tratar expressos em Sua vida e Lei (Êxodo 20:3 a 17) para servir-nos de critério. E Ele diz: "Ama o teu próximo como a ti mesmo". – Mateus 22:39. Assim, o não amarmos o nosso próximo indica que não estamos amando corretamente a nós mesmos. Por isto, começamos a nos achar suficientemente aptos para julgar com rígidos critérios os outros, condenar, isolar e nos isolar, castigando-nos muito mais a nós mesmos pensando que estamos fazendo justiça e dando lições nos que, aos nossos olhos, nos são faltosos.
Wilson do Amaral