Um testemunho de Eusébio
O historiador Eusébio foi quem primeiro escreveu uma História da Igreja, no século IV; era bispo de Cesareia na Palestina. Ele escreveu que foi testemunha ocular de muitos martírios de cristãos. Observa em sua “História Eclesiástica” que as feras por vezes, lançadas contra os cristãos nas arenas, pareciam respeitar as testemunhas de Cristo. Assim, relata ele a respeito de um dos martírios que aconteciam no anfiteatro da cidade de Tiro:
“Estive presente a este espetáculo e percebi muito manifesta a assistência do Senhor Jesus, de quem os mártires davam testemunho. Os animais vorazes ficavam por muito tempo sem ousar tocar nos corpos dos santos; ao contrário dirigiam toda a sua ira contra os pagãos que se esforçaram por atiçá-los. Por vezes lançavam-se contra os condenados cristãos, mas imediatamente recuavam como se fossem rechaçados por um poder divino. Vi um jovem de vinte anos com os braços em cruz; rezava pela paz sem se mover, aguardando o urso ou o leopardo, que pareciam ferozes, mas que uma força misteriosa detinha. Vi também cinco outros cristãos expostos a um touro bravo; este havia lançado ao ar vários pagãos; quando ia atirar-se contra os mártires, não podia dar um passo, ainda que provocado por um ferro candente. Parecia a mão de Deus intervir nestes casos.” (História Eclesiástica, VIII, 7, 4-6, Ed. Paulus, SP).
“Estive presente a este espetáculo e percebi muito manifesta a assistência do Senhor Jesus, de quem os mártires davam testemunho. Os animais vorazes ficavam por muito tempo sem ousar tocar nos corpos dos santos; ao contrário dirigiam toda a sua ira contra os pagãos que se esforçaram por atiçá-los. Por vezes lançavam-se contra os condenados cristãos, mas imediatamente recuavam como se fossem rechaçados por um poder divino. Vi um jovem de vinte anos com os braços em cruz; rezava pela paz sem se mover, aguardando o urso ou o leopardo, que pareciam ferozes, mas que uma força misteriosa detinha. Vi também cinco outros cristãos expostos a um touro bravo; este havia lançado ao ar vários pagãos; quando ia atirar-se contra os mártires, não podia dar um passo, ainda que provocado por um ferro candente. Parecia a mão de Deus intervir nestes casos.” (História Eclesiástica, VIII, 7, 4-6, Ed. Paulus, SP).