Cristo Jesus se tornou como nós, para que nós nos tornemos como Ele é.
Seu divino poder nos concedeu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por intermédio do pleno conhecimento daquele que nos convocou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm outorgado suas preciosas e grandiosas promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo.(2Pe 1:3,4).Nestes e nos versículos a seguir vemos Pedro citar com maestria alguns aspectos do agir amoroso de Cristo Jesus na vida daquele que escolhe ser seu discípulo.
1 – O amor que tudo vence, Jesus Cristo e o detentor do real poder do amor. Uma das tristes tragédias da vida neste mundo é que o amor quando se nutre somente de emoções, e pela força humana na maioria das vezes queda-se frustrado porque não pode dar o que quer dar; o não pode fazer o que quer fazer, e as vezes se vê impotente enquanto o ser amado enfrenta o desastre. Mas aquele que firma a sua fé no amor de Cristo, estará respaldado por seu poder, e portanto, por mais que as pessoas, as circunstâncias e os acontecimentos parece agir contra, este amor nutrido pelo gracioso poder de Deus será um amor vitorioso.
2 – Em Cristo vemos o provedor generoso. Ele é a fonte da generosidade. Outorga-nos todas as coisas necessárias para a verdadeira vida Ele nos provê da virtuosa piedade e também de meios para o nosso desenvolvimento espiritual, dando o real sentido para religião enquanto religar ao Pai. Centralizando tudo em torno do conhecimento espiritual. Sendo assim quando usamos raciocínio para entender o que nos rodeia, e o discernimento para escolher o caminho a seguir, é Jesus que nos fortalece com o seu poder a nossa fé. Sendo assim fazemos uso dos quatro dons naturais que Deus nos proveu. E então começamos a entender sobre o amor e começamos a conhecer a Deus e neste caminho onde conhecemos e somos conhecido advém a iluminação do Espírito. Nesse processo, somos transformados em seres celestiais; e coparticipantes da vida de Deus, agora mesmo, nossas vidas devem refletir o fato de que essa transformação já está se cumprindo. Em outras palavras, nossa regeneração deve ser real, resultando tanto na santificação como na glorificação.
3 – Uma das palavras do grego usada aqui é: εὐσέβεια; Eusébeia: que segundo os linguistas o significado característico deste vocábulo é a devoção prática. Ou seja, Jesus nos ensinou de forma vívida e vivida a viver uma vida de serviço guiada pelo gracioso amor. Pedro está assim expressando que Jesus Cristo logo nos capacita a viver está vida em plenitude. E cada passo que damos vemos este expressar de vida que vai além dos parâmetros humanos. Pois é a vida de Deus sendo expressa pela vida daquele que o ama. Até que Ele volte, e ai então seremos revestido totalmente com o seu amor, vencendo assim a corruptibilidade tanto do sentir como também a do corpo físico como podemos ver em: Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. (1Co 15:53).
E aqui entendemos que Cristo Jesus se tornou como nós, para deixar claro que Ele nós capacitaria a ser como Ele é. Ou seja, carregamos dentro de nós a imagem e semelhança de Deus Pai. Mas somente em Jesus Cristo e na busca do praticar do evangelho é que está semelhança vem a tona e se faz presente em imagem a luz do dia; somente nEle essa potencialidade divina pode tornar-se realidade. Que o amor de Cristo Jesus seja o arbitro de nossos corações.
(Molivars).