DIREITO DE VIVER
               
Nair Lúcia de Britto
 

Começo a escrever sobre o Direito de Viver, rogando à Nossa Senhora, a mãe mais perfeita da face da Terra, para que me ilumine, enquanto me disponho a discorrer sobre esse tema.

Primeiramente, quero esclarecer  que não tenho como objetivo julgar ninguém. Quem julga é Deus e o próprio Jesus disse:
“Não te julgo. Vai, e não peques mais!”

Também tenho ciência de que não me cabe decidir sobre o que cada pessoa deve fazer da sua própria vida. Mas sou cristã e, seguindo por essa linha de pensamento, tenho por base a Filosofia que diz:
” Defender, proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher é um dever de todo cidadão que optou pela Vida e pelo caminho do Bem.

Se a mãe do ser, que  ainda está na sua barriga, não tiver condições psicológicas ou financeiras para assumir a responsabilidade de criar um filho, cabe ao Poder Público ampará-la, bem como à criança; proporcionando-lhe guarida e condições para que seu bebê seja adotado por uma boa família.
 
“A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes quando os homens souberem administrar (segundo às Leis da Justiça, da Caridade e do Amor) os bens que a Terra dá.”

“Quando a fraternidade reinar entre os povos  o momentâneo supérfluo de uns suprirá a momentânea insuficiência de outros e, então, todos terão o necessário.”

Ainda seguindo por essa linha de pensamento, a mulher tem todo o direito de escolher se quer ser mãe ou não, sim, sem dúvida. Mas isto antes da concepção. Uma vez que um novo ser foi concebido na sua barriga, a mãe não pode negar ao seu filho o justo Direito à Vida.

Aqueles que têm parecer em contrário não acreditam em Deus. Para acreditar em Deus basta voltar os olhos para as obras da Criação. Se o Universo existe é por alguma razão. Duvidar da existência de Deus é o mesmo que negar que todo efeito tem uma causa e achar que o “nada” é capaz de produzir tudo que nós possuímos.

Precisamos entender  que nós não somos apenas matéria, isto é, não temos apenas um corpo, mas temos também uma alma que se junta ao nosso corpo no momento em que nascemos.

Durante a gestação essa alma é um espírito que está ligado conosco o tempo todo. Ao se  juntar ao nosso corpo, no instante do nascimento, esse espírito será a nossa alma.  

O choro, ao nascer, é o grito de vitória da criança anunciando que ela já está entre os vivos e servidores de Deus.

Ao nascer, temos a oportunidade de reparar erros de vidas passadas. Erros que não podemos lembrar até voltarmos ao mundo espiritual.  Impedir que uma criança nasça é negar a ela a oportunidade de evoluir e, por conseguinte, de ser mais feliz!

Quando uma criança morre antes de nascer é só o seu corpo que deixa de existir. Seu espírito retorna à Vida Espiritual para aguardar um novo corpo e uma nova oportunidade de evoluir.

O estudo do Espiritismo que explica a razão da nossa existência na Terra e a necessidade de aprimorarmos nosso Espirito é imenso. A síntese filosófica dessa Doutrina que surgiu para esclarecer todas as dúvidas religiosas é esta:

Nascer, morrer, renascer e progredir sempre!   

 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 04/12/2016
Reeditado em 04/12/2016
Código do texto: T5843491
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