Comentário da Liturgia da 6ª feira da 16ª Semana Comum

                  (Ex 20,1-17; Sl 18; Mt 13, 18-23)

 

A 1ª leitura da liturgia de hoje tem como tema os dez mandamentos

(o decálogo, as “Dez Palavras”) os quais são sinais do amor de Deus pelo seu povo. O Evangelho vem dando sentido à mesma.E o salmo 18 nos leva a refletir especialmente com o refrão que diz : “Senhor, só tu tens Palavra de vida eterna”.

         O Evangelho é a explicação da Parábola do Semeador, uma das mais ricas proclamadas por Jesus.  A semente é a Palavra de Deus. O terreno é o coração do homem e da mulher, onde a Palavra é semeada.

Nosso coração é terreno à beira do caminho quando não entendemos a Palavra e permitimos que o maligno a tire de nós. É solo pedregoso  quando somos inconsistentes.É terreno cheio de espinhos quando a Palavra é sufocada pela ilusão da riqueza, por exemplo. E é terra boa quando acolhemos a Palavra do Pai, a Palavra encarnada, a assimilamos e a pomos em prática na nossa vida, dando frutos, principalmente através do nosso testemunho.

Podemos até saber dizer os mandamentos de cor, de cabeça, mas de nada vai adiantar saber, por exemplo, que devemos obedecer aos pais, se os tratamos sem respeito, não os amamos e lhes faltamos com a caridade, na velhice especialmente.

Se estas orientações entrarem no nosso coração e não germinarem, na 1ª oportunidade vamos esquecê-las. Mais que ouví-las é preciso fazer com que sejam adubos para vivemos a Palavra de Deus.

Podemos ser estes terrenos sem importância, mas Jesus nos afirma que podemos ser o solo apropriado onde a Palavra de Deus produz frutos de conversão, frutos de santidade.      

Que a Palavra semeada hoje caia em terreno fértil para transformá-lo.  
Jesus ensinava a seus discípulos. Que a Igreja, que nós continuemos ensinando a Palavra de Deus com sua graça e com a intercessão de Maria.  


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