Comentário da Liturgia da 2ª feira 
          da 16ª Semana do Tempo Comum.

                   Ex14,15-18; Sl(Ex15,1-2.3-4.5-6); Mt 12, 38-42)

 

 

Alguns escribas e fariseus, apesar de terem presenciado inúmeros milagres, pedem a Jesus um sinal que garanta sua missão. Jesus já havia dado muitos sinais e eles continuavam de corações fechados, como os israelitas que lamentavam a saída da escravidão, conforme vemos na 1ª leitura de hoje. Na verdade eles procuravam um motivo para incriminá-lo.

A comparação do casamento é bastante usada no A.T.para expressar o Plano de Deus e a formação do seu reino, imaginando Deus casado com seu povo. Motivo pelo qual Jesus também os denomina de “geração adúltera” por conta da sua infidelidade.

Ao falar do sinal de Jonas Jesus faz o prenuncio da sua morte e ressurreição dando-lhes a entender que o grande sinal será a sua ressurreição. Após três dias de sepultamento ressuscitaria por seu próprio poder para a imortalidade e para a glória.A vara levantada por Moisés para salvar seu povo na passagem do mar é também prenuncio da morte de   Jesus que será levantado na cruz.

Os ninivitas e a rainha do Sul, mesmo sendo pagãos, creram na pregação de Jonas e na sabedoria de Salomão, fizeram penitência para sua santificação; por isso acusarão os conterrâneos de Jesus no dia do julgamento. Tiveram a oportunidade de ouvir os ensinamentos do próprio Messias, do Salvador, e não acreditaram naquele que é maior que Jonas e mais sábio que Salomão.

Os sinais do reino estão acontecendo a cada dia  para aqueles que oram, acreditam sem medo, perseveram  na fé e na caminhada com Jesus . Precisamos assumir nossa postura de pessoas de fé, e Jesus vai conduzir a nossa vida de discípulos, para que possamos testemunhá-lo como único  Senhor da nossa vida, da vida das nossas famílias, das nossa comunidades, da nossa Igreja cantando como o salmista:”Ao Senhor quero cantar pois fez brilhar a sua glória.


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