Comentário da Liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum.
(Gn18,1-10ª;Sl14(15);Cl1,24-28;Lc10,38-42)
Estes versículos do Evangelho de hoje se referem a posição da mulher na comunidade cristã. Jesus está derrubando uma convenção social do seu tempo, aceitando ser hospedado por mulheres e além disso admitindo uma delas como ouvinte, como discípula.Para os doutores da lei seria melhor queimar a Torá que ensina-la a uma mulher.
No v.40 Marta não entende a posição de Maria como discípula e tenta recolocá-la em seu papel de doméstica apelando a ajuda do Senhor.
Nos vv.41-42 Jesus, em plano geral, tenta mostrar a Marta que ela está preocupada com muitas coisas materiais e descuidada do essencial da vida. Diz que Maria fez a melhor escolha: escutar a palavra de Deus e a nova condição da mulher que vem com ela.
Na base de tudo está a escuta. A partir dela pode-se chegar a decisões equilibradas.Até mesmo da escolha entre vida contemplativa e vida ativa.As duas irmãs são símbolos da vida contemplativa e ativa, como formas diversas e complementares da existência cristã.Elas não se contrapõem, pelo contrário se esclarecem e se completam.
Marta como Abraão preocupa-se com o preparo da refeição, na 1ª leitura. Maria como Paulo, na segunda leitura, acolheu a revelação para se fazer como ele ministra da palavra, anunciando-a e instruindo a cada um da família, da comunidade, da Igreja.
As mulheres hoje estão envolvidas nas atividades missionárias, em vista do testemunho de amor a ser dado ao mundo.
Peçamos a Deus a graça dede termos ouvidos de discípulos e que saibamos agir orientados por sua Palavra como fez sua mãe Maria que reunia as atitudes das duas irmãs.
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