A TEIA E A FÉ : REFLEXÃO

Tentei destruir alguns fios da teia de aranha, que se formou debaixo do banco, em nossa área externa, com um jato de água, quando lavava o quintal nesta manhã. Não consegui: Foi preciso me abaixar e, com a mão destruir a tecitura. Uma simples teia, se atingisse o calibre de um lápis, poderia suster um Boeing em pleno voo, diz a ciência. Sem esse preparo, pode ser facilmente destruída. Associei o fato com a fé de cada um de nós. De acordo com a Bíblia, recebemos uma medida de fé, que é dom de Deus: Uns mais, outros, menos, mas todos somos agraciados. Essa medida é pessoal, particular, intransferível, suficiente para crermos em Deus e experimentarmos o Seu Poder, caso O busquemos. Os apóstolos acreditavam que não realizavam as obras de Jesus, porque sua fé era pequena e deveria ser aumentada, como num passe de mágica e lhe pedem esse favor. Jesus mostrou que a questão não era a medida, mas a incredulidade. O grão de mostarda, o quase imperceptível grão, seria suficiente para transporte um monte de lugar! Figuradamente, Ele mostrava que deveriam se lançar nas mãos de Deus, sem duvidar em seu coração, que é Ele quem realiza tudo em todos, não às custas de esforços humanos , mas, pelo conhecimento e experiência, pela certeza do ilimitado e absoluto poder dos céus. Quando o Senhor permite que enfrentemos sofrimentos, lutas, tentações e provações, atravessando e vencendo-os , está-nos oportunizando o exercício de nossa fé, qualquer que seja o seu calibre, podendo resultar em grandes ações e relevantes feitos. Igualmente, através de nossas orações que nos mantêm em sintonia com o Senhor; a fé é reforçada, recalibrada, porque, quanto mais buscamos a intimidade com o Senhor, tanto mais nos é revelado as excelentes características de nosso Pai, em nosso favor!

A tênue teia que se faz grão em nosso coração, para suporte espiritual, como um inestimável dom, precisa ser cuidada, entretecida e renovada todos os dias, não por nós mesmos, mas pela misericórdia do Senhor em cada um de seus filhos! II Tessalonicenses 1:3 e 4.