Comentário da Liturgia da 2ª feira                  da 15ª  Semana do Tempo Comum

 

(Zc2,14-17;Sl(Lc1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55);Mt12,46-50)

 

Os apóstolos e os discípulos são uma nova família para Jesus, o núcleo inicial de uma família mais extensa e unida onde ele é o centro e o vínculo, uma grande família reunida em torno do cumprimento da vontade do Pai.

Maria não teve outros filhos, Jesus não tinha irmãos; o termo “irmãos” se refere a primos e a parentes próximos, como era comumente usado nas línguas orientais.

Quando Jesus disse  “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” declarou que seus discípulos  que fazem a vontade de Deus tornam-se seus parentes com laços mais estreitos do que os parentes de sangue.

Entre todas as pessoas a que mais fez a vontade de Deus Pai foi Maria de Nazaré, a mulher que soube dizer sim ao Plano Divino, renunciando aos seus planos pessoais. Portanto ela por ser a mãe de Jesus e por ser a criatura humana mais obediente a Deus estava mais intimamente ligada ao Filho de Deus, ao Messias, ao salvador.  Cristo ao dar esta resposta glorificou Maria não apenas pelo laço consangüíneo, mas, sobretudo pelo espiritual, como já glorificava a esperada mãe do salvador o profeta Zacarias conforme vemos da 1º leitura da liturgia de hoje.

Cada um de nós que fazemos parte desta família de Jesus, a exemplo de Maria no salmo de hoje, demos glória ao Pai por seu amor e sua misericórdia. Demos graças também pela festa de Nossa Senhora do Carmo que hoje festejamos. 


Com som em:
http://www.marineusantana.recantodasletras.com.br/
visualizar.php?idt=567327