Comentário da Liturgia da 6ª feira
da 14ª Semana do Tempo Comum.
(Gn 46, 1-7.28-30; sl 36 (37); Mt 10,16-23)
“Sede prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas”.Jesus quer dizer que o apóstolo deve ser hábil, perspicaz de maneira que saiba contornar as situações difíceis sem se arriscar como as serpentes que vão ao seu destino sem aparecer e sem se expor ao perigo; e às vezes deve ser franco, e com destemor, inocência e simplicidade apresentar-se publicamente como as pombas que se apresentam nas casas e praças públicas com toda singeleza, sem nenhum temor.
No mundo há infelizmente muita presença do maligno. Se tivermos a humildade e estivermos sintonizados com Deus seremos protegidos apesar de sofrermos as perseguições.
As perseguições serão internas e externas O mais doloroso é que as mesmas venham de familiares e amigos. Em ambos os casos, devemos atuar como testemunhas de Jesus na certeza que ele nos fortalecerá até a parusia.
Precisamos perseverar no amor de Deus até o fim para sermos salvos. Não podemos perder a graça no caminho enquanto formos provados. É necessário contarmos com o amor do Pai e sermos fiéis na oração, orando por nós mesmos e pelos irmãos. Precisamos ser canal da misericórdia de Deus onde tudo parece perdido. Não podemos fechar nosso coração aos que nos ofenderam, bloqueando a ação de Deus por conta do nosso ressentimento.
Devemos seguir o exemplo de José que mesmo sendo perseguido, vendido pelos irmãos concluiu que Deus o enviara à frente para salvar aos seus.Ele entendeu que a Salvação vem de Deus, como canta o refrão do salmo 36, mas que somos seus instrumentos e devemos nos deixar usar e orientar por Ele, ouvindo o que nos diz o seu santo espírito.
Nem sempre a fuga é resultado de covardia. As vezes é sinal de prudência para aqueles que necessitam se poupar para cumprimento da missão, do anuncio da Boa Nova.
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