O mártir
Aquele que está acima das compreensões da humanidade mortal e dos esclarecidos que o definem apenas por mais um "deus".
Não há religião maior que a sua compaixão silenciosa aludida às autoridades da égide.
Assentado a homens dos impérios temporais, ultrapassados a tronos da história já construída em pátrias helenistas ou governos coloquiais, de leis interdependentes não maiores que a sua redenção.
A sua linguagem tão poderosa foi confundida como um mero movimento de agitadores da ordem pública.
Abençoou os interesses daqueles que apenas o procurava por algum favor não reconhecido, direcionando as culturas o seu enigma sobre procuradores do poder, juristas legislativos da ordem e até as massas plebeias de incultos e doentes.
Os que ao seu lado caminhavam o abandonaram no momento em que Ele mais precisava tocá-los do escândalo que estava porvir.
Na dor causou o maior drama já manifestado a todos por todas as épocas de um mundo antigo, contado a modificação dos cronos da mente mística e da cronologia dos fatos reacionais vividos, nas várias naturezas existentes do início ao fim entre homens e deuses.
A Grécia o contestou subjetivando ao obsoleto da ressurreição enquanto Roma confrontando-o subestimou a sua força que com amor se entregou à tirania legionária sobre: a hemofilia de pregos e martelo, escárnios e lanças, vergonha até ao pêndulo da nudez.
Assustou desvendando o que a sua criatura era capaz de realizar em sua violência onde indo mais além e, inclusive, desconhecendo seu próprio criador condenado inocentemente, ocupando o lugar de acusadores que o velavam a beira da morte unitária dos povos.
Por que fugir ou do quê se envergonhar quando percebemos que o lugar infracional dos abusos que provocamos a lei de Deus era nosso.
Independentemente de respostas o seu verbo sempre será o ontem de uma paz suspirada, o amanhã de sua luz calorosa e o esclarecimento testemunhado para aqueles que desejosos por conhecer a sua presença chegará sem teorias fadadas do conhecimento técnico, de crenças milenares de antepassados e ou cultos estranhos da anátema de sua vontade celestial.
Homens e anjos se misturaram na traição da adoração que os enganou.