Partimos nús, voltamos encouraçados.

No último ano de Obama, precisamente nas terras em que um grande devorava milhares de pequenos, aconteceu uma epopeia digna de relatos, ei-lo:

Aconteceu que um grupo de homens e mulheres servos do Deus altíssimo, três famílias ao certo, depois de incomodarem por sua

humildade, união e amor a Jesus Cristo foram enviados a uma missão kamikaze, suicida. Derrota provável. Deveras fracasso esperado e certo. Não serei insano dizê-los caros leitores, talvez era esse o desejo dos que os enviaram, ou seja, subjugá-los para depois expô-los e dominar suas mentes por este propósito.

Mas Deus é Augusto.

Eis que sabendo de suas limitações, talvez tristes, talvez temerosos, partiram.

Rumo a terras nunca antes navegadas partiram.

Três famílias. Duas por obrigação, uma delas por fidelidade e amor ao próximo.

Partiram.

Sem emoção, sem loucuras, com racionalidade e altruísmo partiram.

Os enviadores diziam aos enviados que estes partiam para fazer a obra de Deus. Como bem disse Davi, amados leitores, aos Guerreiro Urias: Parte para linha de frente em defesa do Deus de Israel.

Chegaram depois de longa viagem. O terreno era hostil, o povo alvo da conquista era incerto, impassível, porém os últimos que podemos julgar, o povo. Vítimas. Fragilizados por dores e doenças. Por vícios e manias. Coitados. Presas fáceis. Já perdoados.

Falemos novamente dos enviados;

Sequer foram lhes oferecido boas armas. Mas lutaram bravamente. Nús outrora, agora eis que surgiam-lhes couraças por todo corpo, mais resistentes que o puro tecido Egípcio. Como bucha de canhão foram enviados, alça para manobra, moeda para trocos. Pequenos combates eles venciam, um pós outro. Contra principados e potestades lutavam e venciam. Seus corpos agora já envolvidos por uma forte armadura. Quiça inquebrantável. Oxalá eterna. Descobriram-se então que foram largados e pelados numa selva para alimentar e saciar a fome do lobo devorador. De ovelhas subjugadas agora refletia-se nos seus rostos suado a imagem do Leão da Tribo de Judá. Não recuaram um milimetro, não cederam uma vírgula. Jogaram. Lutaram. Venceram. Venceram. Venceram. Pois bem disse e repito que Deus é Augusto, acrescento agora fofo e maravilhoso.

Do palácio, aqueles que os enviaram os viam vencer e conquistar terreno. Mais que isso, os viam escapar dos seus domínios. Tão adentro foram os ambientes conquistados que já não conseguiam serem vistos por aqueles que os enviaram para morte. Tal qual Júlio Cezar, após conquistar sua independência espiritual eles voltaram. Livres voltaram.

Mais robustos, com uma fé inabalável voltaram.

Partiram como gatinhos inocentes. Voltaram então como Leões audazes e vívidos. Voltaram ao jogo. Fitando aqueles que os mandaram ao vale dos ossos secos eles visualizam suas faces sem máscaras. Víboras malditas, agora se definham em seus insignificantes assentos ministeriais e sabem que não tarda seu fim.

Porém os valentes do Senhor Jesus combatem com outras armas. Agradecidos a Deus por estarem vivos eles lutam com a espada do amor, usam o escudo da paz, um capacete agora lhes protegem das doutrinas de homens. Vestidos agora por Unção visto apenas no Santo do Santos eles desejam a paz. A paz que anima a verdadeira Grande Obra de Deus. Eles perdoam e pede para que o Deus que os Justificou e os Fortaleceram que perdoe seu opressores. Mas que seja feita antes e porém a vontade desse seu Deus Justíssimo.

Samuel Neves
Enviado por Samuel Neves em 25/04/2016
Código do texto: T5616502
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