A maior força do Cristão está na comunhão unificadora do amor.

Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança. (1Pe 3:8,9). O Novo Testamento está permeado de apelo para que vivamos e comunhão e em união. E está alegação por escrito em favor da unidade Cristã. É mais que uma citação feita nos escritos; é o anúncio de que o seguidor de Cristo não pode gozar plenamente a vida Cristã a menos que em suas relações pessoais esteja em unidade com seus irmãos; e que a Igreja não pode ser Cristã se dentro dela houver divisões. É trágico comprovar quão longe estamos de praticar esta unidade em nossas vidas pessoais e quão longe está a Igreja enquanto instituição de praticá-la dentro de si mesma. Desde o mais alto escalão até o mais baixo persiste as atitudes de desavença, esquecemo-nos que Jesus sem primou pela união e até orou para que ela houvesse entre nós: Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. (Joã 17:20,21).

E aqui entendemos que ao deixar entrar em nosso meio o espírito de desavença, ou primamos somente por nós mesmo começamos a caminha no caminho do anticristo e continuamos em solidariedade com a desobediência que fez o pecado entrar no mundo. Quando estudamos seriamente o Evangelho de Jesus cristo se faz claro em nossa frente a urgência de pôr em prática a união e a comunhão Cristã. As feridas na cruz servem para nos apresentar o quão são dolorosas para Jesus as divisões e os sentimentos egocêntricos que permeiam as igrejas. Porque só podem existir dois grupos de pessoas os que fazem parte do corpo de Cristo, ou aqueles que são culpados pelo corpo e pelo sangue de Cristo, e poder ver isto em: Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. (1Co 11:27). E quando entendemos isto o dever de orar para a união se faz forte e presente em nossos corações.

Mas é bom que lembremos que está união não é uma união intelectual, ou seja, unidade de mente pela qual devemos nos esforçar tenha que ser uma desanimada uniformidade dessa espécie que os burocratas tanto gostam, antes, trata-se de uma unidade em que as poderosas tensões são contidas por uma lealdade dominante ao amor de Cristo Jesus. Onde as fortes antipatias de raça e cor, temperamento ou gostos, posições sociais e interesses econômicos são dissolvidos e vencidos pela adoração obediente do praticar do amor em Cristo Jesus. E está unidade só se fará real quando os cristãos se lançarem em humildade e serem o suficientemente audazes para apartar-se do egocentrismo, em prol da unidade já dada em Cristo. E cada Cristão entender que o dever de perdoar é dele, mesmo que o outro jamais peça o tal perdão, porque a desunião está no interior de cada um e não naquilo que vemos ou recebemos de outrem. Então devemos nos esvaziar de nossos eitos, preceitos e preconceitos que servem como desculpas para uma visão errônea do Evangelho, para obedecer a voz de Cristo Jesus que grita para que caminhemos juntos em união no gracioso amor de Jesus Cristo o Senhor.

E agindo assim obedeceremos o seu maior mandamento: Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. (Mat 22:37-40). E o apóstolo Paulo ensina em sua carta aos Gálatas: Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Gál 5:14). Isto serve para que cada um de nós examine a si mesmo e tome a santa decisão de amar e anda em união com o próximo e por de lado as diferenças e os preconceitos. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o arbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 12/04/2016
Código do texto: T5602835
Classificação de conteúdo: seguro